Samuel Johnson – Biografia, reflexões sustentáveis e obras

Samuel Johnson e a sustentabilidade

Quem foi Samuel Johnson?

Samuel Johnson, nascido em 18 de setembro de 1709, em Lichfield, Inglaterra, foi um dos maiores escritores e críticos literários do século XVIII. Conhecido por sua vasta produção literária, que incluiu ensaios, poemas, dicionários e críticas, Johnson também se destacou por suas profundas reflexões filosóficas. Embora não seja amplamente reconhecido como um ambientalista no sentido moderno, suas considerações sobre a natureza humana e sua relação com o meio ambiente oferecem um interessante olhar sobre questões que, hoje, associamos à sustentabilidade. Portanto, neste artigo, vamos explorar a biografia de Samuel Johnson, entender suas reflexões sobre a natureza humana e examinar como suas ideias se relacionam com a sustentabilidade.

Biografia familiar

Nome Completo e Filiação

Nome completo: Samuel Johnson
Data de nascimento: 18 de setembro de 1709
Data de falecimento: 13 de dezembro de 1784
Local de nascimento: Lichfield, Staffordshire, Inglaterra
Filiação:

  • Pai: Michael Johnson, um livreiro e vendedor de livros em Lichfield.
  • Mãe: Sarah Ford Johnson.

Samuel Johnson nasceu em uma família de classe média. Seu pai, Michael Johnson, era conhecido por seu comércio de livros, o que teve uma influência significativa no desenvolvimento intelectual de Samuel desde jovem. A família enfrentou dificuldades financeiras, especialmente após o declínio dos negócios do pai, o que impediu Johnson de concluir seus estudos na Universidade de Oxford.

Uma Vida Dedicada à Literatura e Reflexão

Samuel Johnson enfrentou muitos desafios ao longo de sua vida, incluindo problemas de saúde e dificuldades financeiras. No entanto, esses obstáculos não impediram que ele se tornasse uma das figuras literárias mais influentes de sua época. Johnson estudou na Universidade de Oxford, embora tenha abandonado os estudos devido à falta de recursos financeiros. Mesmo assim, ele continuou a nutrir seu amor pelo aprendizado e pela literatura, que eventualmente o levou a se estabelecer em Londres como escritor.

Seu trabalho mais famoso, “A Dictionary of the English Language”, publicado em 1755, foi um marco na lexicografia e destacou sua capacidade de organizar e interpretar o conhecimento. Além de seu dicionário, Johnson escreveu uma série de ensaios, incluindo “The Rambler” e “The Idler”, nos quais refletia sobre temas variados, desde moralidade e sociedade até a natureza humana.

Mas será que Johnson abordou questões que se relacionam com o meio ambiente e a sustentabilidade? Sua vasta obra nos dá algumas pistas interessantes.

Reflexões de Samuel Johnson sobre a Natureza Humana

Johnson era profundamente interessado na condição humana e no que movia as pessoas. Em seus ensaios, ele frequentemente explorava a relação entre o homem e a natureza, discutindo como as pessoas interagiam com o mundo ao seu redor. Ele acreditava que a natureza era uma força poderosa e muitas vezes implacável, que moldava o caráter e o destino das pessoas. Esse respeito pela natureza, ainda que em um contexto filosófico mais amplo, pode ser visto como um precursor das preocupações ambientais contemporâneas.

Em suas reflexões, Samuel Johnson não discutia diretamente a preservação ambiental e a sustentabilidade (termo que nem era usado na época para definir suas ideias), mas enfatizava a importância de viver de maneira moral e justa. Assim, podemos interpretar como uma visão de que os humanos têm uma responsabilidade para com o mundo em que vivem. Em um de seus ensaios, ele menciona que a “moderação” e o “equilíbrio” são fundamentais para uma vida virtuosa, conceitos que podem ser aplicados à maneira como lidamos com os recursos naturais hoje.

Relações entre as Ideias de Johnson e a Sustentabilidade

Embora Samuel Johnson não tenha escrito especificamente sobre sustentabilidade, suas reflexões sobre a natureza humana e a moralidade têm relevância para o debate contemporâneo sobre o meio ambiente. A ideia de moderação defendida por Johnson ressoa como um princípio de sustentabilidade, onde o uso equilibrado dos recursos é essencial para garantir que futuras gerações possam viver bem.

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Além disso, a visão de Johnson sobre a natureza como uma força que precisamos respeitar e entender porque ressoa com as práticas modernas de sustentabilidade, que buscam alinhar as atividades humanas com os limites naturais do planeta.

Johnson também criticava o materialismo e a busca desenfreada por riqueza e conforto, alertando que tais atitudes poderiam levar ao desequilíbrio moral e social. Essas críticas podem ser vistas como uma antecipação das preocupações modernas com o consumo excessivo e a exploração dos recursos naturais.

Principais Obras de Samuel Johnson

  • “A Dictionary of the English Language” (1755): Esta obra monumental foi uma das primeiras e mais influentes tentativas de padronizar a língua inglesa. Johnson levou cerca de nove anos para completar o dicionário, que continha definições detalhadas, exemplos de uso literário e observações sobre a linguagem.
  • “The Rambler” (1750-1752): “The Rambler” foi uma série de ensaios publicada duas vezes por semana. Johnson abordava temas como moralidade, literatura e sociedade. Esses ensaios são considerados alguns dos melhores exemplos de sua prosa e pensamento filosófico.
  • “The Idler” (1758-1760): Semelhante a “The Rambler”, “The Idler” foi uma série de ensaios mais curtos, publicados semanalmente. Nesta série, Johnson explorava questões do cotidiano com humor e perspicácia.
  • “Rasselas, Prince of Abissinia” (1759): Este romance filosófico, também conhecido como “The History of Rasselas, Prince of Abissinia”, foi escrito em uma semana para pagar as despesas funerárias de sua mãe. O livro explora a busca pela felicidade e as limitações da vida humana.
  • “Lives of the Most Eminent English Poets” (1779-1781): Esta coleção de biografias de poetas ingleses se tornou uma obra de referência na crítica literária. Johnson não apenas narrava a vida dos poetas, mas também fazia críticas detalhadas de suas obras.

Outras Contribuições

Além das obras citadas acima, Johnson também traduziu obras de autores clássicos, como o poeta Horácio, e escreveu peças de teatro, como “Irene” (1749). Sua crítica literária, ensaios e reflexões filosóficas continuam chamando a atenção de estudiosos, bem como apreciados por sua profundidade e estilo incisivo.

De fato, Samuel Johnson foi uma figura importante na vida intelectual de Londres, frequentando o clube literário conhecido como “The Club”, onde se encontrava com outros grandes intelectuais da época, como Edmund Burke, Oliver Goldsmith e Sir Joshua Reynolds.

Sua contribuição para a literatura inglesa vai muito além de suas obras publicadas, influenciando assim gerações de escritores e pensadores. Suas reflexões sobre a condição humana e a natureza são relevantes ainda hoje, principalmente no contexto de debates sobre sustentabilidade e ética.

A Relevância de Samuel Johnson Hoje

Pois bem, Samuel Johnson talvez não tenha imaginado que suas reflexões filosóficas sobre a natureza humana e a moralidade teriam relevância em um contexto ambiental. No entanto, suas ideias sobre moderação, respeito pela natureza e a necessidade de uma vida moralmente equilibrada são extremamente relevantes nos debates atuais sobre sustentabilidade.

Em um mundo onde as questões ambientais estão no centro das discussões, revisitar os escritos de pensadores como Johnson pode oferecer novas perspectivas e, quem sabe, inspirar soluções criativas para os desafios que enfrentamos hoje.

Quais são as principais contribuições de Johnson que podem inspirar práticas sustentáveis? Vamos ver a seguir.

Contribuições Filosóficas de Johnson para a Sustentabilidade

Apesar de não ter abordado diretamente temas como ecologia ou conservação, Johnson fez contribuições indiretas que podem inspirar o pensamento sustentável. Suas críticas ao consumismo e à ganância, presentes em seus ensaios, se manifestam como um chamado à simplicidade e ao uso consciente dos recursos. Ele também enfatizava a necessidade de virtude e integridade, valores que são fundamentais para a construção de uma sociedade que prioriza o bem-estar do planeta.

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Por exemplo, quando Johnson fala sobre a busca por uma vida moderada e equilibrada, ele propõe uma forma de viver que não consome excessivamente, nem desperdiça o que é precioso. Em um ensaio, ele menciona que “o excesso é um veneno que corrói tanto a mente quanto o corpo”, o que pode ser facilmente aplicado ao uso dos recursos naturais hoje.

Essas reflexões são relevantes para a sustentabilidade? Com certeza. Elas incentivam uma visão de mundo onde o equilíbrio e a responsabilidade são centrais, o que está no coração de práticas sustentáveis.

A Influência Duradoura de Samuel Johnson

Mesmo após séculos, as palavras e ideias de Samuel Johnson continuam a influenciar pensadores e escritores. Seu trabalho influencia não apenas pelo valor literário, mas também pelas profundas reflexões sobre a condição humana. Para aqueles interessados em sustentabilidade, a obra de Johnson oferece uma rica fonte de inspiração, demonstrando assim que a moderação, o respeito pela natureza e a vida moralmente equilibrada são valores universais, que transcendem o tempo e as circunstâncias.

Como podemos aplicar as ideias de Johnson no mundo moderno? Essa é uma pergunta que acadêmicos e ambientalistas podem explorar, procurando maneiras de incorporar a filosofia de Johnson em práticas sustentáveis que beneficiem tanto as pessoas quanto o planeta.


Resumo – Perguntas e Respostas sobre Samuel Johnson e Sustentabilidade

Samuel Johnson foi um defensor da sustentabilidade?

Não diretamente, mas suas reflexões sobre moderação e moralidade são relevantes para o pensamento sustentável.

Como as ideias de Johnson sobre a natureza humana se relacionam com a sustentabilidade?

Ele acreditava que a natureza precisa de respeito, e por isso suas ideias sobre equilíbrio e virtude podem inspirar práticas sustentáveis.

Johnson escreveu especificamente sobre meio ambiente?

Não, mas suas críticas ao consumismo e ao excesso têm implicações ambientais.

Qual é a principal contribuição de Johnson para o pensamento sustentável?

Sua defesa da moderação e do equilíbrio, que são fundamentais para a sustentabilidade.

As reflexões de Johnson ainda são relevantes hoje?

Sim, especialmente em debates sobre consumo responsável e ética ambiental.


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