Amazônia 4.0 é um conceito que propõe uma bioeconomia de alta tecnologia na região amazônica, combinando conhecimento tradicional, ciência e inovação para gerar valor a partir da sociobiodiversidade, sem desmatamento. A ideia é utilizar tecnologias digitais, biotecnologia e novos modelos de negócio para transformar produtos florestais em cadeias de valor sofisticadas, fortalecendo comunidades locais e protegendo a floresta. Essa abordagem se relaciona com a criação e gestão de áreas protegidas, como as apoiadas pelo Programa ARPA – Áreas protegidas da Amazônia, e com o uso de dados e inteligência artificial para monitorar desmatamento, clima e biodiversidade. 

Relação com a sustentabilidade: Ambientalmente, Amazônia 4.0 busca manter a floresta em pé, conservando carbono, água e biodiversidade. Socialmente, pode fortalecer a autonomia econômica de povos indígenas e comunidades tradicionais. Economicamente, aponta para uma transição de modelos baseados na destruição da floresta para cadeias de valor sustentáveis e tecnologicamente avançadas. 

Exemplo prático: Laboratórios de bioeconomia instalados em cidades amazônicas vêm desenvolvendo produtos de alto valor agregado a partir de frutos, óleos e fibras nativas, conectando produtores a mercados nacionais e internacionais. 

• Programa ARPA – Áreas protegidas da Amazônia 
• Reservas extrativistas 
• IA e pegada de carbono 
• Avanços tecnológicos e globalização 

Leitura recomendada: Reservas extrativistas