Aterros sanitários são obras de engenharia projetadas para a disposição final de resíduos sólidos com controle ambiental. Diferem de lixões por utilizarem impermeabilização de fundo, drenagem e tratamento de chorume, captação de gases e cobertura periódica dos resíduos. Embora ainda representem o fim da cadeia, aterros sanitários são considerados uma opção mais segura dentro de uma hierarquia que prioriza redução, reuso, reciclagem e compostagem, conforme abordado em resíduos e reciclagem. 

Ambientalmente, um aterro bem operado reduz riscos de contaminação e emissões descontroladas, podendo inclusive aproveitar biogás para geração de energia. Socialmente, diminui a exposição de comunidades a lixões abertos e pode integrar catadores em cadeias mais seguras de triagem. Economicamente, exige investimentos em infraestrutura e operação, mas evita custos maiores com danos ambientais e de saúde pública. 

No Brasil, a legislação estabelece prazos para substituição de lixões por aterros sanitários, ao mesmo tempo em que incentiva a expansão de coleta seletiva, reciclagem e outras soluções de redução de resíduos. 

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Aterro Sanitário