Emissões fugitivas são liberações não intencionais de gases de efeito estufa ou outros poluentes a partir de equipamentos, tubulações, válvulas, tanques, minas, aterros ou sistemas de transporte e armazenamento. Diferem das emissões controladas por chaminés ou escapamentos, pois resultam de vazamentos, falhas de vedação, corrosão ou operações inadequadas. Em setores como petróleo, gás, mineração e saneamento, as emissões fugitivas podem ser significativas, especialmente de metano, gás com alto potencial de aquecimento global. O tema é abordado em inventários e relatórios analisados pelo IPCC e se conecta a estratégias discutidas em Clima e Mudanças Climáticas. 

No pilar ambiental, controlar emissões fugitivas reduz impactos climáticos e melhora a qualidade do ar e do solo. No pilar social, diminui riscos à saúde de trabalhadores e de comunidades próximas a instalações industriais. No pilar econômico, a redução de vazamentos pode evitar perdas de produto valioso, reduzir custos com multas e fortalecer a imagem de responsabilidade corporativa, em sintonia com Infraestrutura no Brasil e com a gestão de riscos analisada em Desenvolvimento Sustentável e Indicadores. 

Exemplos de ações incluem programas de detecção e reparo de vazamentos em redes de gás e em instalações de petróleo, monitoramento de emissões em aterros sanitários e melhorias em sistemas de ventilação de minas. 

Links relacionados 

• Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas 
• Clima e Mudanças Climáticas 
• Infraestrutura no Brasil 
• Desenvolvimento Sustentável e Indicadores 

Leitura recomendada 

Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas