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Unidades de conservação? O que são, categorias, critérios e importância

Mata Atlântica, floresta densa
Unidades de Conservação: o que são? As UC’s estão presentes em todos os biomas do Brasil. Para que servem? Por que são fundamentais?

O que são unidades de conservação (UC’s)?

As Unidades de Conservação (UCs) desempenham um papel crucial na proteção da biodiversidade, na conservação dos ecossistemas e na promoção do uso sustentável dos recursos naturais. Neste artigo, exploraremos em detalhes o conceito de UCs, seus tipos, importância, benefícios, desafios e sua contribuição para a preservação da natureza.

Definição e Tipos de Unidades de Conservação (UC’s)

As Unidades de Conservação são áreas definidas e geridas com o objetivo de proteger ecossistemas, habitats, espécies e recursos naturais. Elas podem ser classificadas em diferentes categorias, de acordo com seus objetivos de conservação e níveis de proteção:

1- Unidades de Proteção Integral: São áreas destinadas à preservação da natureza em sua forma mais intocada, proibindo atividades extrativas e degradantes. Exemplos incluem Parques Nacionais, Reservas Biológicas e Estações Ecológicas. Por isso, as Unidades de Conservação de proteção integral são apenas para a pesquisa, e visitas de fins educacionais, porque a sua preservação é muito importante para bioma do Brasil, pois nelas estão presentes espécies raras.

2- Unidades de Uso Sustentável: São áreas onde são permitidas atividades humanas compatíveis com a conservação da biodiversidade, como turismo ecológico, pesca artesanal e manejo florestal sustentável. Exemplos incluem Reservas de Desenvolvimento Sustentável, Reservas Extrativistas e Florestas Nacionais.

Quais os objetivos das Unidades de Conservação?

As unidades de conservação têm diversos objetivos principais, mas em geral, eles incluem:

Preservação da biodiversidade: As unidades de conservação são criadas para proteger ecossistemas, habitats naturais e espécies de plantas e animais.

Manutenção dos processos ecológicos: Elas ajudam a manter os processos naturais, como ciclos de nutrientes, regulação do clima e fluxo genético.

Pesquisa científica: Muitas unidades de conservação são utilizadas como locais de pesquisa para estudar a biodiversidade, ecologia, mudanças climáticas e outros fenômenos naturais.

Educação e recreação: Elas também servem como espaços para educação ambiental e recreação ao ar livre, permitindo que as pessoas aprendam sobre a natureza e desfrutem de atividades ao ar livre de forma sustentável.

Proteção de recursos naturais: Algumas unidades de conservação são criadas especificamente para proteger recursos naturais, como água, solo, minerais e paisagens cênicas.

Cultural e espiritual: Em algumas culturas, as áreas protegidas têm importância cultural e espiritual, sendo consideradas sagradas ou historicamente significativas.

Unidades de Conservação no Brasil

O Brasil ostenta a honra de abrigar um dos maiores complexos de Unidades de Conservação (UCs) do planeta, com uma rede abrangente que protege a rica biodiversidade e os diversos ecossistemas do país. Mas quais são os números por trás dessa impressionante conquista? Vamos explorar os dados e entender a importância crucial das UCs para o futuro do Brasil.

1. Quantidade de UCs no Brasil

O Brasil conta com 334 unidades federais e que são geridas pelo ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação e Biodiversidade). No total o Brasil possui um total de 2.446 Unidades de Conservação, distribuídas entre os níveis federal, estadual e municipal.

Abrangência Territorial: As Unidades de Conservação cobrem cerca de 18% do território continental brasileiro, somando aproximadamente 1,3 milhão de km².

2. Destaques Unidades de Conservação de por Região no Brasil

Amazônia: A região amazônica concentra o maior número de Unidades de Conservação, com cerca de 50% da área total protegida.

Cerrado: Apesar de ser o segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado possui a menor proporção de áreas protegidas por UCs, com apenas 8,3% de sua área total.

Mata Atlântica: A Mata Atlântica, apesar de ocupar apenas 13% do território nacional, possui 9,5% de sua área protegida por UCs.

Diversidade de Categorias das Unidades de Conservação

As Unidades de Conservação se dividem em 12 categorias, conforme estabelecido pelo Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) do Brasil. Cada categoria possui objetivos específicos de conservação e níveis de proteção distintos. São elas:

1- Estação Ecológica (ESEC)

Áreas de preservação integral destinadas à realização de pesquisas científicas e à proteção integral da natureza, sem interferência humana direta.

2- Reserva Biológica (REBIO)

Áreas de preservação integral destinadas à proteção da fauna e flora, onde são permitidas atividades de pesquisa científica e visitação pública com objetivos educacionais.

3- Parque Nacional (PARNA)

Áreas de preservação integral destinadas à conservação da natureza e à realização de pesquisas científicas, turismo e educação ambiental.

4- Monumento Natural (MN)

Áreas de preservação integral destinadas à proteção de sítios naturais raros, singulares ou de grande beleza cênica.

5- Refúgio de Vida Silvestre (RVS)

Áreas de preservação integral destinadas à proteção da fauna e flora, com ênfase na conservação de populações de espécies ameaçadas de extinção.

6- Área de Proteção Ambiental (APA)

Áreas de uso sustentável destinadas à proteção de paisagens naturais, à promoção do desenvolvimento socioeconômico sustentável e à conservação da biodiversidade.

7- Área de Relevante Interesse Ecológico (ARIE)

Áreas de uso sustentável destinadas à proteção de ecossistemas importantes para a conservação da biodiversidade e para a realização de pesquisas científicas.

8- Floresta Nacional (FLONA)

Áreas de uso sustentável destinadas à exploração sustentável dos recursos florestais, à pesquisa científica e à conservação da biodiversidade.

9- Reserva Extrativista (RESEX)

Áreas de uso sustentável destinadas à exploração sustentável dos recursos naturais por populações tradicionais, como ribeirinhos e extrativistas.

Reservas Marinhas do Brasil: Um Legado para as Gerações Futuras(Abre numa nova aba do navegador)

10- Reserva de Fauna (REFA)

Áreas de uso sustentável destinadas à proteção da fauna silvestre, à realização de pesquisas científicas e ao turismo ecológico.

11- Reserva de Desenvolvimento Sustentável (RDS)

Áreas de uso sustentável destinadas à proteção da natureza e à promoção do desenvolvimento socioeconômico das populações locais.

12- Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN)

Áreas de preservação integral criadas em propriedades privadas com o objetivo de conservar a biodiversidade e promover a pesquisa científica e a educação ambiental.

Obervação: Cada uma dessas categorias possui diretrizes específicas de gestão e manejo, visando garantir a conservação da biodiversidade, bem como o uso sustentável dos recursos naturais.

Quais os critérios utilizado para a criação de uma unidade de conservação no Brasil?

A criação de uma Unidade de Conservação (UC) no Brasil é um processo rigoroso e multifacetado, amparado por legislação específica e guiado por critérios técnicos, sociais e ambientais. Embarque em uma jornada para entender os bastidores dessa importante iniciativa para a preservação ambiental do nosso país.

Lei do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC): A Lei nº 9.985/2000 estabelece os princípios, diretrizes e normas para a criação, proteção, gestão e utilização das UCs em todo o território nacional.

Outras Leis e Normas: Diversas leis complementares e normas específicas, como a Lei da Mata Atlântica (Lei nº 12.651/2012), também orientam a criação de UCs em biomas e áreas com características particulares.

2. Critérios Técnicos

Representatividade Ecológica: A área proposta deve apresentar significativa representatividade dos ecossistemas e da biodiversidade regional, contribuindo para a conservação da flora, fauna e recursos naturais.

Conectividade: A UC deve se integrar a corredores ecológicos ou a outras áreas protegidas, assegurando a conectividade ambiental e o fluxo de espécies.

Viabilidade de Gestão: A criação da UC deve ser viável do ponto de vista técnico, financeiro e institucional, garantindo condições adequadas para sua gestão eficaz a longo prazo.

3. Critérios Sociais

Consulta Pública: A criação de uma UC deve ser precedida por consulta pública ampla e transparente, garantindo a participação da população local, comunidades tradicionais e demais partes interessadas.

Direitos Indígenas: No caso de áreas com presença de povos indígenas, é fundamental o reconhecimento e a garantia de seus direitos territoriais e culturais, conforme previsto na Constituição Federal e legislação específica.

Condições de Vida das Populações: A criação da UC deve considerar as condições de vida das populações locais, buscando minimizar impactos negativos e garantir a participação justa e equitativa nos benefícios da unidade.

4. Critérios Ambientais

Presença de Espécies Ameaçadas: A área proposta deve abrigar espécies ameaçadas de extinção, contribuindo para sua proteção e recuperação.

Fragilidade Ambiental: Áreas frágeis, como áreas de recarga hídrica, cabeceiras de rios e florestas ciliares, são prioritárias para a criação de UCs, visando proteger recursos hídricos e prevenir a erosão.

Serviços Ecossistêmicos: A área proposta deve apresentar alto valor em termos de serviços ecossistêmicos, como a regulação do clima, a purificação da água e a polinização, contribuindo para o bem-estar humano.

5. Etapas para Criação de uma Unidades de Conservação:

1. Proposição: A proposta para criação de uma UC pode ser feita por diversos órgãos públicos, ONGs, comunidades locais ou qualquer cidadão.

2. Estudos Técnicos: São realizados estudos técnicos aprofundados para avaliar a viabilidade da criação da UC, considerando os critérios técnicos, sociais e ambientais mencionados anteriormente.

3. Consulta Pública: Uma consulta pública ampla e transparente é realizada para que a população local, comunidades tradicionais e demais partes interessadas possam apresentar suas sugestões e opiniões sobre a proposta.

4. Criação da UC: Por meio de decreto presidencial ou lei estadual/municipal, a UC é oficialmente criada, definindo seus limites, categoria de manejo e objetivos específicos.

5. Implementação do Plano de Manejo: Um plano de manejo detalhado é elaborado, definindo as ações necessárias para a gestão eficaz da UC, incluindo monitoramento, fiscalização, pesquisa científica, educação ambiental e manejo dos recursos naturais.

Importância e Benefícios das Unidades de Conservação

As Unidades de Conservação (UCs) se erguem como bastiões verdes em meio ao turbilhão do desenvolvimento, protegendo a biodiversidade, os ecossistemas e garantindo o bem-estar das gerações presentes e futuras. Mais do que simples áreas preservadas, as UCs são pilares fundamentais para a construção de um futuro mais sustentável e próspero. Por exemplo:

1. Preservação da Biodiversidade

  • Lar da Vida: As Unidades de Conservação abrigam uma rica variedade de flora e fauna, desde minúsculos insetos até majestosos animais silvestres, preservando a teia da vida que sustenta o planeta.
  • Berçário de Espécies: Funcionam como refúgios para espécies ameaçadas de extinção, oferecendo um ambiente seguro para sua reprodução e sobrevivência.
  • Arca do Futuro: Garantem a preservação do material genético de diversas espécies, assegurando a resiliência da biodiversidade diante das mudanças climáticas e outras ameaças.

2. Proteção dos Ecossistemas proporicionados pelas Unidades de Conservação

  • Fortalezas Naturais: Protegem florestas, rios, mananciais e outros ecossistemas essenciais para a regulação do clima, a purificação da água e do ar e a manutenção do equilíbrio ambiental.
  • Escudos contra a Erosão: Conservam o solo, prevenindo a erosão e o assoreamento dos rios, protegendo áreas agrícolas e urbanas contra desastres naturais.
  • Berçário de Recursos Hídricos: Asseguram a qualidade e a disponibilidade da água, um recurso vital para a vida humana, animal e vegetal.

3- Benefícios ambientais das UCs:

  • Biodiversidade: As Unidades de Conservação garantem a preservação da rica biodiversidade do Brasil, lar de milhões de espécies de plantas, animais e microrganismos.
  • Recursos Hídricos: Protegem mananciais e contribuem para a regulação do clima e a disponibilidade de água potável.
  • Serviços Ecossistêmicos: Asseguram a prestação de serviços ecossistêmicos essenciais, como a polinização, a purificação do ar e a regulação do clima.
  • Bem-estar Humano: Propiciam atividades de lazer, pesquisa científica e educação ambiental, promovendo o bem-estar humano e a conexão com a natureza.

4. Benefícios para a Sociedade

  • Paraíso para o Lazer: As Unidades de Conservação oferecem oportunidades únicas para o turismo ecológico, trilhas, camping, observação da fauna e flora, proporcionando contato com a natureza e bem-estar físico e mental.
  • Pulmões Verdes: Melhoram a qualidade do ar nas cidades, combatendo a poluição e contribuindo para a saúde pública.
  • Tesouros da Cultura: Preservam sítios arqueológicos, monumentos históricos e comunidades tradicionais, valorizando a riqueza cultural do país.
  • Berçário da Pesquisa: Propiciam pesquisas científicas valiosas sobre a biodiversidade, ecossistemas e os serviços ecossistêmicos que eles fornecem.
  • Fortalecimento das Comunidades: Geram renda e empregos para as comunidades locais através do turismo ecológico, da agricultura familiar e da produção artesanal.
  • Educação Ambiental: Funcionam como salas de aula a céu aberto, promovendo a educação ambiental e sensibilizando a população para a importância da preservação ambiental.

As Unidades de Conservação são investimentos no futuro: Ao protegermos esses espaços vitais, garantimos a saúde do planeta, a qualidade de vida para as presentes e futuras gerações e construímos um legado de responsabilidade ambiental e social.

Desafios e Considerações sobre as Unidades de Conservação

Apesar de sua importância, as Unidades de Conservação enfrentam uma série de desafios que podem comprometer sua eficácia e sustentabilidade. Por exemplo:

Falta de Investimento e Infraestrutura: Muitas Unidades de Conservação sofrem com a falta de financiamento, recursos humanos e infraestrutura básica, dificultando sua gestão e proteção efetiva.

Pressões Humanas e Conflitos de Uso: A expansão agrícola, a urbanização, a exploração mineral e outras atividades humanas podem ameaçar a integridade das Unidades de Conservação, resultando em conflitos de uso e degradação ambiental.

Fragilidade Jurídica e Política: Alterações na legislação ambiental, falta de apoio político e interferências externas podem enfraquecer a proteção legal e institucional das UCs.

Mudanças Climáticas: As mudanças climáticas representam uma ameaça adicional para as Unidades de Conservação, afetando a distribuição das espécies, os padrões climáticos e a resiliência dos ecossistemas.

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Exemplos de unidades de conservação ao redor do mundo

1- Parque Nacional de Yellowstone (Estados Unidos)

Este parque é famoso por suas paisagens geotérmicas, como gêiseres e nascentes termais, e por sua variedade de vida selvagem, incluindo ursos, bisões e lobos.

2- Parque Nacional da Tijuca (Brasil)

Localizado no coração da cidade do Rio de Janeiro, é uma das maiores áreas urbanas de floresta tropical do mundo, com uma rica diversidade de flora e fauna.

3- Parque Nacional Serengeti (Tanzânia)

Conhecido por suas vastas planícies, é lar de uma das maiores migrações de mamíferos do mundo, onde milhões de gnus, zebras e gazelas viajam anualmente em busca de pastagens frescas.

4- Parque Nacional Galápagos (Equador)

Este arquipélago vulcânico é famoso por sua fauna única, incluindo tartarugas gigantes, iguanas marinhas e tentilhões, que inspiraram as teorias de Charles Darwin sobre evolução.

5- Reserva da Biosfera de Sian Ka’an (México)

Localizada na Península de Yucatán, é uma vasta área protegida que abriga uma grande diversidade de ecossistemas, incluindo florestas tropicais, manguezais e recifes de coral.

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6- Parque Nacional Torres del Paine (Chile)

Situado na região da Patagônia, é conhecido por suas imponentes montanhas, lagos glaciais e vastas extensões de tundra, oferecendo oportunidades de trekking e observação da vida selvagem.

7- Parque Nacional Kruger (África do Sul)

Este é um dos maiores e mais famosos parques de vida selvagem da África, onde os visitantes podem avistar os famosos “Big Five” (leão, leopardo, rinoceronte, elefante e búfalo) e muitas outras espécies.

8- Parque Nacional Banff (Canadá)

Localizado nas Montanhas Rochosas, é o mais antigo parque nacional do Canadá e é famoso por sua beleza cênica, incluindo lagos de cor azul-turquesa, picos nevados e uma variedade de vida selvagem.

9- Parque Nacional dos Picos da Europa (Espanha):

Este parque protege uma cadeia de montanhas calcárias espetaculares no norte da Espanha, com vales profundos, desfiladeiros impressionantes e uma rica biodiversidade.

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10- Parque Nacional Kakadu (Austrália)

Localizado na região tropical do Território do Norte, é conhecido por sua paisagem de deserto, rios serpenteantes e arte rupestre aborígene, além de abrigar uma grande diversidade de vida selvagem, incluindo crocodilos de água salgada e aves aquáticas.

Não Mergulhe na Reserva Biológica Marinha do Arvoredo (Abre numa nova aba do navegador)

Unidades de conservação - Murici
Estação ecológica Murici

Em maio de 2020 foi iniciada a construção de um corredor que liga a região leste e oeste da estação ecológica.

Estas áreas estão separadas há mais de 20 anos por causa de uma região de pastagem. A área de ligação é uma fazenda, para a construção do corredor houve permissão de seu proprietário.

Dessa maneira estão sendo plantadas árvores nativas da Mata Atlântica. Com o total de 100 metros de largura, a construção vai recuperar três nascentes dentro do corredor. Porque as áreas com árvores retêm água em suas raízes, e permitem que os rios fiquem saudáveis. As árvores ainda possibilitam a travessia de animais que são foto fóbicos, ou seja, que não toleram a luz forte. As copas propiciam a sombra e abrigo para animais e plantas.

Dessa maneira essas espécies podem reproduzir e também migrar para áreas de seu interesse, em busca de alimentos e refúgio para terem seus filhotes de forma segura.

“Devolve o Brasil para os Índios”

Talvez você já tenha ouvido a frase: “devolve o Brasil para os índios”. É uma frase um tanto quanto alegórica, mas que no fundo há uma verdade incontestável. O modelo de vida globalizado e “moderno” está acabando com os recursos naturais. Por exemplo, a Mata Atlântica já foi quase toda devastada e ainda assim o homem se beneficia social e economicamente do que restou.

Porém, até quando a natureza irá resistir a estes ataques e continuar gerando recursos para o ser humano?

Como bióloga eu afirmo que não por muito tempo. Já estamos vivendo as consequências dos ataques insustentáveis à natureza. Por exemplo, mudanças climáticas, contando com períodos longos de seca ou chuvas desproporcionais.

Assim como o aparecimento de doenças, o aumento da temperatura terrestre. E todas essas situações de desequilíbrio ambiental, causadas pelo homem.

Pense diferente e participe para preservar as unidades de conservação

Sem a natureza o homem não sobrevive. O ser humano é apenas mais uma espécie existente no planeta, dentre tantas outras. Pensar assim, descortina a visão de que o homem é o mais inteligente. Afinal de que tipo de inteligência estamos falando?

Visto que os seres chamados racionais destroem o que os mantém vivos. É uma reflexão que chega a ser filosófica que pode nos levar a outro questionamento.

E a natureza sobrevive sem o homem? Sim, a natureza é auto sustentável e cíclica sem a presença do ser humano. Isso fica bem claro quando estudamos o ciclo do carbono e da água, por exemplo.

A extrema escassez de recursos naturais poderá dizimar a espécie Homo sapiens, porém a vida se adaptará e novos ciclos se iniciarão.

Diante disso, concluímos que se quisermos prosperar na Terra, o único caminho é respeitar todas as formas de vida e modificar a extração insustentável dos recursos naturais.

Tesouro Subaquático: Parque Nacional Marinho dos Abrolhos (Abre numa nova aba do navegador)

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