Definição 

COP é a sigla para “Conferência das Partes”, o órgão supremo de tratados multilaterais — como a Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (UNFCCC) — onde países (Partes) revisam a implementação dos acordos, negociam regras e definem metas. Nas COPs do clima, agendas típicas incluem ambição de mitigação, adaptação, financiamento, perdas e danos, transparência, tecnologias e mercados de carbono. Cada edição aprofunda decisões anteriores e estabelece cronogramas e mecanismos de monitoramento. Exemplos recentes consolidam balanços globais, metas setoriais e orientações para NDCs. Para referências específicas, veja os verbetes de edições como COP 27 e COP 28, que registram decisões, controvérsias e avanços temáticos. 

Relação com a sustentabilidade 

As COPs funcionam como bússola regulatória global: sinalizam trajetórias de descarbonização, ativam instrumentos financeiros e promovem cooperação técnica. Seus resultados influenciam políticas nacionais, investimentos e mercados, impactando energia, transportes, agropecuária e indústria. Elas dialogam com instrumentos como NDCs e com agendas de inovação e justiça climática, orientando a transição para economias de baixo carbono. 

Exemplo prático 

Delegações brasileiras aproveitam as COPs para anunciar metas, captar cooperações e articular projetos com bancos e fundos climáticos. Setores público e privado apresentam planos de transição, enquanto redes da sociedade civil pautam salvaguardas e transparência. Após o evento, órgãos nacionais traduzem decisões em normas, planos setoriais e programas de financiamento. 

Links relacionados 

• 1: Categoria Principal: Governança Global e Políticas Internacionais 
• 2: Tag Indicada: Mitigação e Adaptação 
• 3: Leitura Relevante: COP 27 
• 4: Post Complementar: COP 28