Quem é Amanda da Cruz Costa?
Amanda da Cruz Costa é uma jovem ativista brasileira que vem se destacando cada vez mais na luta por justiça climática, inclusão racial e direitos da juventude. Com apenas pouco mais de 25 anos, ela já participou de grandes eventos internacionais, falou em conferências da ONU e fundou projetos voltados à transformação social e ambiental.
Antes de tudo, entender quem é Amanda e qual o impacto de suas ações é essencial para perceber como os jovens estão cada vez mais envolvidos em decisões globais. Além disso, veremos os principais projetos dela, como, por exemplo, ela liga o racismo à crise ambiental, e como a juventude pode se engajar nesse movimento.
Prepare-se para conhecer uma liderança inspiradora, que usa a voz para mudar o mundo! Conforme o relatório “Juventude e Meio Ambiente”, publicado pelo Instituto Clima e Sociedade em 2022, a maioria dos jovens brasileiros deseja se envolver com ações ambientais, mas não sabe por onde começar. Amanda surge, então, como um exemplo de como é possível transformar essa vontade em ação concreta.
Trajetória de Amanda Costa
Amanda da Cruz Costa nasceu e cresceu na periferia da Zona Norte de São Paulo. Viver em uma área marginalizada lhe deu uma visão real sobre desigualdades sociais e ambientais. Desde muito nova, ela percebeu que sua comunidade enfrentava desafios diferentes dos bairros mais ricos. Por exemplo, a falta de saneamento, a presença de lixões próximos e o acesso precário a transporte público.
Gradualmente, Amanda passou a estudar mais sobre esses problemas. Com o tempo, ela entendeu que muitas dessas dificuldades estavam ligadas ao que chamamos de racismo ambiental. Então, ela decidiu agir. Ainda adolescente, Amanda começou a participar de debates sobre o clima e se envolveu com organizações sociais.
Durante sua formação, estudou Relações Internacionais na faculdade e mergulhou ainda mais em temas como desigualdade, meio ambiente e justiça social. Não demorou muito para que ela começasse a representar o Brasil em espaços internacionais. Inclusive, ela já participou de eventos como a COP 26, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, que aconteceu na Escócia em 2021.
Por que será que o envolvimento de jovens como Amanda é tão essencial para combater as mudanças climáticas?
O ativismo de Amanda Costa foca na justiça climática e justiça racial
O diferencial do ativismo de Amanda está no fato de que ela não fala somente sobre salvar o planeta, mas também sobre salvar pessoas. Mais especificamente, ela defende que a crise climática afeta desigualmente as populações negras, indígenas e periféricas. Por isso, seu trabalho busca unir justiça climática e justiça racial.
Além disso, Amanda da Cruz Costa acredita que a juventude precisa estar presente nas tomadas de decisão. Ou seja, ela defende que os jovens não devem apenas ouvir o que os adultos dizem, mas também participar ativamente das soluções. Para ela, a juventude não é só o futuro, mas o presente da luta ambiental.
Essa visão aparece nos projetos que ela criou e apoia. Um deles é o Perifa Sustentável, uma iniciativa que conecta jovens da periferia com debates sobre sustentabilidade, educação ambiental e acesso a oportunidades verdes. A proposta é que a transição para um mundo mais justo e limpo comece nos lugares que mais sofrem com os impactos da crise climática.
Projeção internacional da ativista Amanda da Cruz Costa
Amanda cresceu na Zona Norte de São Paulo, uma região periférica que a fez ver de perto as desigualdades sociais e ambientais. Desde cedo, ela notou que sua comunidade lidava com desafios bem diferentes dos bairros mais ricos, como a falta de saneamento básico, a proximidade de lixões e um transporte público precário.
Com o tempo, Amanda da Cruz Costa aprofundou seus estudos sobre esses problemas e entendeu que muitos deles estavam ligados ao racismo ambiental. Decidida a agir, ela começou a participar de debates sobre o clima e se engajou em organizações sociais ainda na adolescência. Na faculdade, estudou Relações Internacionais, aprofundando-se em temas como desigualdade, meio ambiente e justiça social. Rapidamente, Amanda começou a representar o Brasil em eventos internacionais, como a COP 26 (Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em 2021, na Escócia).
Projetos e iniciativas que a ativista Amanda da Cruz Costa lidera ou participa
Além do Perifa Sustentável, Amanda também integra diversas redes nacionais e internacionais. Um exemplo importante é o UN Youth Envoy, um programa da ONU que reúne jovens líderes de vários países para discutir os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Ela também participa do Conselho Jovem do Instituto Clima e Sociedade, onde contribui com ideias e estratégias para engajar mais jovens em políticas públicas ambientais. Outro destaque é sua atuação no Engajamundo, uma organização brasileira feita por e para jovens, que promove ações de conscientização, formação e mobilização.
Em todos esses espaços, Amanda não somente representa a juventude brasileira. Ela também mostra que é possível fazer parte da solução mesmo sem ter acesso a grandes recursos. Seu trabalho prova que o ativismo pode começar com pequenas ações locais, mas ganhar força global quando há dedicação, união e conhecimento.
Amanda usa a internet como ponte entre jovens e causas climáticas
Uma das estratégias mais eficientes da ativista Amanda da Cruz Costa é o uso das redes sociais. Por meio do Instagram, Twitter, YouTube e outras plataformas, ela compartilha informações, vídeos educativos, bastidores de eventos e reflexões sobre racismo, clima e juventude.
A linguagem que ela usa é acessível, direta e sempre conectada com a realidade dos jovens brasileiros. Por isso, seus conteúdos conseguem atingir desde estudantes do ensino médio até professores, pesquisadores e autoridades.
Além disso, ela participa de podcasts, lives e entrevistas em canais de mídia alternativa e tradicional. Desse modo, Amanda alcança públicos diferentes e mostra que o ativismo pode ser diverso, criativo e digital.
Resultados e Impactos do Projeto Periferia Sustentável
Os resultados do projeto Periferia Sustentável são múltiplos e buscam gerar impacto tanto em nível local, nas comunidades, quanto em nível global, influenciando debates e políticas. Entre os principais resultados, destacam-se:
Instalação de Tecnologias Sustentáveis em Comunidades
O projeto impulsiona a implementação de soluções práticas e acessíveis, como a primeira microgeradora de energia solar em comunidades periféricas, como a instalada no Instituto Favela da Paz, em São Paulo. Essa iniciativa visa fornecer energia limpa e reduzir custos para os moradores.
Promoção de Práticas de Saneamento e Gestão de Resíduos
O Perifa Sustentável busca soluções para a questão do lixo e a falta de saneamento em áreas marginalizadas. Isso inclui a criação de composteiras acessíveis que reaproveitam resíduos, a criação de biodigestores que geram gás de cozinha a partir de resíduos orgânicos e a conscientização sobre o descarte correto.
Fortalecimento da Educação Ambiental e da Conscientização
O projeto realiza oficinas, debates e cursos sobre sustentabilidade, racismo ambiental e mudanças climáticas. O objetivo é capacitar os moradores para entenderem esses temas e se tornarem agentes de transformação em suas próprias comunidades.
Articulação e Representatividade em Nível Global
Através de lideranças como Amanda Costa, o Perifa Sustentável leva a voz das periferias brasileiras para debates internacionais, como a COP26. Essa representatividade é crucial para as soluções climáticas considerarem as realidades e necessidades das populações mais afetadas, combatendo o racismo ambiental.
Geração de Autonomia e Melhoria da Qualidade de Vida
Ao fornecer acesso a tecnologias e conhecimento, o projeto contribui para a autonomia das comunidades, melhorando o acesso a recursos básicos e a qualidade de vida. Isso inclui a promoção de hortas comunitárias e a valorização de saberes locais.
Visibilização do Conhecimento da “Quebrada”: O projeto destaca que as comunidades periféricas possuem um vasto conhecimento e soluções inovadoras para os desafios socioambientais. A ideia é reverter a lógica de que a periferia é somente um “objeto de estudo” para torná-la um “sujeito analítico” e criador de soluções.
Por que o Envolvimento de Jovens Como Amanda é Essencial?
O envolvimento de jovens como Amanda é crucial no combate às mudanças climáticas por vários motivos:
Os jovens que cresceram em áreas marginalizadas, como Amanda, trazem uma visão autêntica das desigualdades e dos impactos ambientais. Eles vivem e sentem os problemas na pele, o que lhes dá uma motivação e uma compreensão únicas para buscar soluções justas.
De fato, a juventude é uma fonte de inovação e energia. Jovens ativistas frequentemente propõem abordagens criativas e desafiam o status quo, impulsionando ações mais ambiciosas e urgentes.
Ora, sabemos que as mudanças climáticas afetarão as próximas gerações de forma mais severa. Por isso, é natural que os jovens se mobilizem para proteger seu próprio futuro, exigindo assim que os líderes tomem medidas eficazes agora.
Portanto, jovens como Amanda da Cruz Costa conseguem inspirar e mobilizar outros jovens e comunidades, criando um movimento global mais forte e inclusivo. Eles usam novas plataformas e linguagens para engajar um público amplo. Por isso, o ativismo jovem destaca a importância da justiça intergeracional, lembrando que as decisões de hoje terão consequências duradouras para quem virá depois.
Em suma, a participação de jovens como a ativista Amanda da Cruz Costa é fundamental porque eles não são somente o futuro; eles são agentes de mudança no presente, trazendo urgência, novas perspectivas e uma paixão inabalável pela justiça climática.
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