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Helena Gualinga – Raízes, trajetória, ações e reconhecimento

Helena Gualinga com o rosto pintado com linhas indígenas na testa e bochechas

Quem é Helena Gualinga?

Sumak Helena Sirén Gualinga é uma jovem ativista ambiental e defensora dos direitos dos povos indígenas. Ela nasceu em 27 de fevereiro de 2002, na comunidade de Sarayaku, localizada na floresta amazônica do Equador. Desde muito cedo, Helena foi cercada por exemplos de resistência e amor pela Terra. Isso a transformou em uma das principais vozes da juventude indígena na luta contra a destruição ambiental e as mudanças climáticas.

Atualmente, ela participa de conferências internacionais, dá entrevistas para a mídia global e organiza campanhas que unem jovens, povos originários e defensores do meio ambiente. Helena representa um novo tipo de liderança: forte, jovem, feminina e enraizada na sabedoria ancestral.

Neste artigo, vamos conhecer a história de Sumak Helena Gualinga, entender como ela começou sua luta, explorar as causas que defende, analisar seu impacto internacional e descobrir como ela representa milhares de jovens indígenas na proteção da Amazônia.

E, conforme o Relatório da ONU de 2023, os povos indígenas protegem 80% da biodiversidade do planeta. Helena é uma das jovens responsáveis por manter esse número vivo, com sua voz firme e sua luta constante.


Mas de onde vem essa força tão inspiradora?


Raízes indígenas e infância de resistência moldaram a ativista que hoje fala para o mundo inteiro

Helena Gualinga cresceu na comunidade indígena Sarayaku, do povo Kichwa, no coração da floresta amazônica. Desde criança, ela viu sua família enfrentar grandes ameaças de exploração de petróleo em seu território. Essas ameaças vinham principalmente de empresas estrangeiras com apoio do governo equatoriano.

Sua mãe, Noemí Gualinga, é uma conhecida defensora dos direitos humanos. Seu pai é um ativista finlandês. E sua irmã mais velha, Nina Gualinga, também é uma reconhecida ativista indígena. Helena aprendeu desde cedo que lutar pela floresta é lutar pela própria vida.

Mesmo sendo jovem, Helena teve que lidar com a destruição, o medo e a violência causados por interesses econômicos que tentam invadir a Amazônia. Isso fez com que ela entendesse a importância de levantar sua voz e contar ao mundo o que realmente acontece nas florestas.

Mas como ela saiu da Amazônia e chegou às maiores conferências do planeta?


A trajetória de Helena Gualinga – da floresta equatoriana aos maiores eventos ambientais do mundo

Sumak Helena Gualinga começou a se destacar em 2019, quando participou da Cúpula do Clima da ONU (COP 25) em Madrid, na Espanha. Lá, ela falou com firmeza sobre como os povos indígenas são os verdadeiros protetores da natureza. Sua presença chamou a atenção de ativistas, jornalistas e líderes políticos do mundo inteiro.

Desde então, ela passou a ser convidada para diversos fóruns internacionais. Participou da COP26 em Glasgow (Reino Unido), da COP 27 no Egito, e de vários eventos organizados por ONGs, universidades e redes de jovens ativistas.

Ao lado de nomes como Greta Thunberg e Vanessa Nakate, Helena representa a juventude global que luta por um futuro justo e sustentável. Mas com um detalhe muito especial: sua defesa não é só do clima, mas também da floresta, dos animais e dos povos que vivem nela há séculos.

Será que essa luta é só política, ou Helena também vive o ativismo em ações diretas?


Ações, campanhas e projetos que comprovam o ativismo de Helena Gualinga na prática

Sumak Helena Gualinga não é somente uma porta-voz em eventos internacionais. Ela também atua em diversas ações diretas dentro e fora da sua comunidade. Um exemplo disso foi sua participação ativa em protestos contra empresas petroleiras que ameaçavam explorar petróleo na Amazônia equatoriana.

Além disso, ela ajudou a lançar campanhas de mobilização nas redes sociais para divulgar a realidade das populações indígenas. Uma de suas campanhas mais conhecidas foi a “Polluters Out”, criada por jovens ativistas de diferentes países. A ideia era exigir que as grandes empresas poluidoras fossem excluídas das conferências climáticas.

Helena também visita escolas, participa de documentários e dá entrevistas para veículos como BBC, Al Jazeera, The Guardian e El País. Em todos os espaços, ela leva uma mensagem clara: não existe justiça climática sem justiça para os povos indígenas.

Mas quais são exatamente as causas que ela defende com tanta paixão?


Principais bandeiras de Sumak Helena Gualinga

A luta de Helena Gualinga tem três pilares fundamentais. Vamos entender cada um deles:

1. Proteção da Amazônia:  Helena defende que os territórios indígenas devem permanecer livres de mineração, petróleo e desmatamento. Ela acredita que os próprios povos da floresta sabem como cuidar da natureza melhor do que qualquer empresa.

2. Direitos dos povos indígenas: Ela denuncia as violências sofridas por seu povo e cobra que os governos respeitem os acordos internacionais que protegem as comunidades indígenas. Helena também quer garantir que essas vozes sejam ouvidas nas decisões sobre o meio ambiente.

3. Justiça climática e igualdade:: Helena sempre lembra que as comunidades indígenas e os povos do Sul Global são os que mais sofrem com as mudanças climáticas, mesmo sendo os que menos poluem. Por isso, ela solicita que os países ricos assumam responsabilidades e ajudem a construir um futuro mais equilibrado.

Sua mensagem é direta, verdadeira e impossível de ignorar. E talvez por isso ela tenha conquistado tantos admiradores ao redor do mundo.

Mas como a juventude pode se inspirar e se engajar como ela?


Juventude indígena e ativismo climático: como Sumak Helena Gualinga inspira uma nova geração

Sumak Helena Gualinga é mais do que uma ativista. Ela se tornou símbolo de uma juventude que não aceita mais ficar calada. Seu exemplo evidencia que a idade não limita a coragem. Pelo contrário, fortalece o desejo de transformação.

Ela costuma dizer que a luta dela é coletiva. Ela representa não só os Kichwa de Sarayaku, mas todos os povos originários que protegem a floresta e a vida. Por isso, Helena estimula outros jovens indígenas a acreditarem na sua força, estudarem suas histórias e se posicionarem com orgulho.

Além disso, Helena também une jovens indígenas e não indígenas. Ela acredita que o futuro precisa de colaboração entre culturas, gerações e ideias. Só assim será possível frear o colapso climático e construir um mundo melhor.

Mas será que ela já recebeu reconhecimento por esse trabalho tão importante?


Reconhecimento internacional e os desafios enfrentados por Helena Gualinga como ativista jovem e indígena

Apesar de muito jovem, Helena já recebeu reconhecimento de grandes organizações e meios de comunicação. Em 2020, foi destaque na lista de jovens ativistas mais influentes da América Latina. Também apareceu em publicações como Vogue, Time for Kids e National Geographic.

Além disso, sua atuação tem inspirado documentários e projetos educacionais. Em todos esses espaços, ela continua firme na missão de representar a floresta e seus guardiões naturais.

Por outro lado, ser uma mulher jovem e indígena em espaços políticos dominados por adultos e homens não é fácil. Sumak Helena Gualinga já enfrentou racismo, machismo e tentativas de silenciamento. Mesmo assim, ela não desiste.

Segundo suas próprias palavras, ela “não está lutando só por uma geração, mas por todas as futuras gerações que ainda virão”. Essa frase resume bem o impacto de sua trajetória.


Resumo – Perguntas e respostas sobre Helena

Quem é Sumak Helena Gualinga?

Helena Gualinga é uma jovem ativista indígena do povo Kichwa, do Equador, conhecida por sua luta em defesa da Amazônia e dos direitos dos povos originários.

Onde Helena Gualinga nasceu?

Ela nasceu na comunidade de Sarayaku, localizada na região amazônica do Equador, onde viveu sua infância cercada pela floresta e pela cultura de seu povo.

Quais são as causas defendidas por Sumak Helena Gualinga

Ela defende a proteção da floresta amazônica, os direitos dos povos indígenas e a justiça climática, com foco na responsabilização das grandes empresas poluidoras.

Como Helena Gualinga ganhou reconhecimento internacional?

Participando de eventos como a COP 25 e COP 26, além de liderar campanhas e protestos ambientais, ela se tornou uma voz global do ativismo indígena jovem.

Qual o impacto do trabalho de Sumak Helena Gualinga?

Helena Gualinga inspira jovens do mundo todo a se engajarem no ativismo ambiental e ajuda a dar visibilidade à luta dos povos indígenas na preservação da natureza.


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