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Conheça Paul Watson e sua luta a favor da sustentabilidade
Um dos grandes nomes da sustentabilidade no mundo é o canadense Paul Watson. Em 1972, ele ajudou a fundar o Greenpeace. Porém, em 1977, Watson abandonou a organização ambiental para fundar a Sea Shepherd, instituição voltada à pesquisa e à preservação da vida marinha.
Além de contribuir para a grande atuação da entidade, Paul se destaca também pelo seu compromisso pessoal com o meio ambiente. Inclusive, já foi considerado por grandes jornais, como o The Guardian e o Time, uma das 50 pessoas que podem salvar o planeta.
Assim como a do explorador francês Jacques Cousteau (1910-1997), uma das grandes paixões de Watson é o mar, em especial as baleias. Dessa forma, ele é conhecido pelas medidas controversas que adota para salvá-las de caçadores ilegais.
Quer saber mais sobre o seu trabalho?
Então continue a leitura deste artigo e conheça as façanhas deste grande nome da sustentabilidade!
A História dos Movimentos Ambientalistas no Brasil em décadas
Afinal, quem é Paul Watson?
Paul Watson é um capitão da marinha e ativista nascido no Canadá, em 1950. Ainda criança, com 10 anos, já havia se envolvido com causas ambientais. Na época, apoiou um projeto para proteger as baleias e queria destruir as armas dos caçadores.
O tempo passou, Paul Watson cresceu, mas nunca se afastou da defesa dos mares. Por exemplo, em 1967, trabalhou em um navio como bombeiro e, em 1968, começou a fazer parte da guarda costeira canadense. A partir dessas experiências, aprendeu ainda mais sobre os temas que lhe interessavam.
Por isso, todo o seu trabalho acabou fazendo com que Paul fosse reconhecido mundialmente. Várias publicações já o elegeram entre as personalidades do ano e até mesmo do século 20.
O Greenpeace e a Sea Shepherd
O trabalho do ambientalista Paul Watson ficou conhecido no mundo todo devido à fundação do Greenpeace, uma das organizações não governamentais entre as mais renomadas no mundo na defesa da natureza.
Um dos momentos marcantes da sua vida aconteceu em 1971, durante a viagem do barco Phyllis Cormack com destino à Ilha Amchitka, no Alasca. O pequeno navio pesqueiro tinha a bordo 12 tripulantes e uma missão: acabar com os testes nucleares na localidade.
Embora a viagem tivesse sido considerada por todos um fracasso, já que foram interceptados pela guarda costeira dos Estados Unidos antes mesmo que chegassem à ilha, a ação recebeu vários apoiadores e criou tanta pressão no governo americano, que os testes nucleares foram cancelados na região.
Outra história marcante foi em 1972, quando Paul ficou entre um pequeno barco e um porta-helicópteros francês no porto de Vancouver. O protesto também era contra experiências nucleares, mas desta vez no Atol de Mururoa, no Pacífico Sul. Graças a toda persistência de Paul e de outros ativistas, muitos desses testes pararam.
Paul deixou o Greenpeace em 1977, por causa de desentendimentos sobre a estrutura e as estratégias da fundação. Após finalizar o seu trabalho na ONG, o ambientalista iniciou outra história, dessa vez criando a Sea Shepherd Conservation Society, instituição que se dedica à pesquisa, à investigação e ao cumprimento das leis de proteção aos animais marinhos.
A primeira viagem da organização foi em 1979, com um navio adquirido da Grã-Bretanha. Dessa vez, a ação foi no Golfo de St. Lawrence, em defesa das baleias.
Quais os principais desafios dos movimentos ambientalistas no Brasil?
Obras publicadas
Além de ativista e de ter ajudado a fundar o Greenpeace e ser o fundador da Sea Shepherd, Watson também é escritor. Seus livros relatam a sua jornada pelo mundo em defesa da natureza, em especial da biodiversidade marinha, bem como sugerem caminhos para a obtenção de um meio ambiente ecologicamente equilibrado.
Entre os seus principais títulos publicados destacam-se:
- Pastores do Mar (1979);
- Sea Shepherd: minha luta por baleias e focas (1982);
- Cry Wolf (1985);
- Earthforce. Um Guia de Estratégia Para o Guerreiro da Terra (1993);
- Ocean Warrior (1994);
- Seal Wars (2002);
- Urgent!: Save Our Ocean to Survive Climate Change (2021).
Relação com o Brasil
O trabalho de Paul Watson tem repercussão direta no país, um território com grande variedade de seres vivos que habitam as águas. Em uma entrevista recente, em 2022, Watson criticou o governo nacional pela falta de proteção ao meio ambiente, incluindo os nossos ecossistemas marinhos e costeiros.
Além disso, alguns acidentes de grandes proporções com derramamento de petróleo e seus derivados já foram registrados ao longo da história do Brasil, inclusive.
Dessa forma, a atuação de Paul Watson na Sea Shepherd é também um alerta e inspira outros ativistas ambientais a seguirem atuantes. A fundação do ambientalista também inclui o Brasil em várias de suas campanhas, além de estar sempre atenta ao que acontece por aqui.
O papel de Paul Watson para a promoção da sustentabilidade
De fato, Paul Watson é uma daquelas pessoas corajosas e que parte sempre para a ação. Ele já criticou muitos ambientalistas justamente pela falta de atitude, porque acredita que não basta falar, é necessário fazer a diferença.
É por isso, aliás, que faz tantas viagens e participa de tantas campanhas. No entanto, o ambientalista evita participar de qualquer protesto que não seja organizado e que tenha um propósito específico para a resolução de determinado problema.
Assim, Paul Watson é defensor de várias causas e não tem medo de ir até o fim por elas. Além disso, ele também sabe usar o poder da mídia para grandes campanhas e passar a sua mensagem ao mundo.
Dessa maneira, pela sua importância, podemos considerar Paul Watson um dos nomes da sustentabilidade e uma verdadeira inspiração para que as gerações futuras se engajem com a preservação da vida marinha.
Seus trabalhos ainda continuam com a Sea Shepherd e ele continua a rodar o mundo para dar entrevistas, palestras como também participar de campanhas específicas.
E aí, a história de Paul Watson também te inspirou? Então continue a leitura dos artigos nosso blog e conheça outros grandes nomes da sustentabilidade!
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