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Não temos um planeta B para habitar! A Declaração de Urgência Climática!

emergência climática
Sim, o caso é grave e a urgência climática foi declarada. Conheça as implicações e pressões dessa iniciativa mundial que pode mudar o mundo!

Tempo estimado de leitura: 11 minutos

Você sabia que mais de 100 países já declararam urgência climática?

A Urgência Climática foi decretada! Por isso, desde já, afirmo que estamos no limite de uma crise ambiental sem precedentes. A situação é tão grave que mais de 100 países já declararam suas intenções em tentar reverter os problemas ambientais.

Precisamos resolver essas quebras cabeças. Antes que seja tarde. Mas, será que vamos ficar só nas intenções?

Já o Brasil foi na contramão do mundo durante o governo Bolsonaro. Por aqui, quase todos os dias assistíamos notícias sobre o governo brasileiro negando o meio ambiente e a vida.

Para esse governo, parece que a urgência climática era fake news. Os governantes negaram a crise ambiental na qual o mundo se encontra em relação às mudanças climáticas.

É muito grave! O novo momento de decisões mundiais poderá ser decisivo para o rumo do planeta e até para a nossa própria sobrevivência.

“É urgente agir agora, ainda podemos reverter a tendência do futuro do planeta” – declarou um dos representantes dos países que assinaram a carta.

Diante disso, neste artigo vamos então entender melhor o que significa a urgência climática, quais países já a decretaram e qual o futuro nos espera se não levarmos essa ideia a sério.

Quem é o responsável pelas mudanças climáticas? (Abre numa nova aba do navegador)

De onde partiu a ideia da declaração?

Vamos entender de onde vem a ideia de uma declaração de urgência climática.

A Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Clima (UNFCCC) foi quem liderou esta iniciativa internacional, porque se deu conta da necessidade de buscar soluções conjuntas para enfrentar a grave crise socioambiental atual.

Na verdade, trata-se de uma carta, que alerta que os próprios homens estão destruindo o planeta. Dessa forma, a situação é de emergência climática, e já ultrapassamos a data limite para iniciar o processo de mudança.

Quem já assinou essa carta?

O primeiro país a decretar esse estado de emergência foi a Austrália. Em seguida, veio a Escócia, seguida pelo País de Gales.

E aí virou uma bola de neve! Cada vez mais países foram aderindo a esta ideia.

Emergência Climática!
Emergência Climática!

Por exemplo, a Espanha também assinou. E isso foi muito importante porque o país é altamente vulnerável às mudanças climáticas, especialmente à escassez de água.

Outro país que está muito ciente da situação crítica que o mundo se encontra é Bangladesh, localizado no sul da Ásia. Ele provocou todos os outros países a trabalharem “em pé de guerra” para combater a mudança climática e reduzir seus impactos.

Uma curiosidade sobre Bangladesh: ele foi o primeiro país em desenvolvimento a fazer uma declaração.

Por sua vez, a Argentina foi o primeiro país na América Latina a fazer a declaração de urgência ambiental.

Quem liderou esse processo foi o movimento “Sextas-feiras para o Futuro”. Este movimento é formado por jovens que exigem dos governos ações contra as mudanças climáticas. Eles são muito importantes para a formação de alianças, construção de relacionamentos e pressão por mudanças.

Estes jovens ativistas são conhecidos como ‘Los Pibes de Greta’. Isso porque tudo começou quando a ativista Greta Thunberg se sentou na frente do parlamento de Estocolmo, na Suécia (o segundo país mais sustentável do mundo), contra a falta de ação do governo em relação à crise climática.

jovens a favor da emergência climática
A Urgência Climática foi decretada – Jovens “Los Pibes de Greta”

Além dos países, mais de 280 instituições de ensino superior pelo mundo também já assinaram a declaração. No Brasil, até o momento foram apenas seis universidades.

Qual é a importância de uma declaração de emergência climática? Continue a leitura na próxima página…

Qual é a importância de uma declaração de emergência climática?

A princípio, você pode pensar: de que adianta essas intenções de reverter o problema apenas com declarações no papel?

Você tem razão, essas declarações são amplamente simbólicas. Contudo, é difícil observar políticos se comprometendo por escrito.

Então, na pior das hipóteses, esta carta assinada com a declaração serve como um ponto de partida para a mudança tão necessária para garantir a sobrevivência do planeta.

Seja como for, essa declaração de Urgência climática que foi decretada não é só isso. Ela é extremamente importante para todos nós.

Vou te explicar melhor.

CHEGA DE PROTELAR COMPROMETIMENTO!

É necessário assumir a responsabilidade e convocar a sociedade, a participação das empresas e de instituições, sejam governamentais ou não.

Além disso, quando novos países anunciam que declararam urgência climática, outros se mobilizam para aderirem a esta ideia.

Dessa forma, a pressão pela busca por soluções ambientais funciona em ambas as direções: as declarações nacionais incentivam a ação local, enquanto que as muitas ações locais pressionam os governos a agirem.

No entanto, apesar das boas intenções, ainda existem ameaças que precisam ser enfrentadas. Por exemplo, é urgente resolver problemas sobre:

  • As perdas de habitat;
  • O desmatamento e queimadas;
  • A conversão de terras em larga escala para a agricultura ou pecuária;
  • O acesso à comida, ao ar limpo e à água;
  • Garantia do acesso aos direitos fundamentais das gerações do presente e do futuro;
  • Preservação ambiental; e
  • A biodiversidade.

Mas…

Não é de agora que os riscos estão sendo alertados

Há pelo menos duas décadas, o apelo à ação vem de sete importantes climatologistas, físicos oceânicos e biólogos. Este alerta foi feito na revista Nature, em 28 de novembro de 1998. 

Posteriormente, em 2019, um estudo realizado por 11.258 cientistas de 153 países, das mais variadas disciplinas, também alertou para a emergência climática que o mundo já estava inserido. O produto deste estudo foi o relatório “Alerta sobre os cientistas mundiais para a emergência do clima”, publicado na Revista Bioscience.

Em síntese, nele foram destacados os grandes desafios que a humanidade enfrenta para reduzir as emissões dos gases de efeito estufa. Em função disso, a Urgência Climática foi decretada.

Todos estes especialistas, bem como os mais de 100 países que declararam o estado de emergência climática, chamam a atenção para uma situação causada por vários “pontos de inflexão”.

O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) já falava de pontos de inflexão há duas décadas. E voltou a falar em 2021.

E qual o problema disso? Bom, se estes pontos forem atingidos, teremos uma cascata de efeitos. Nada bons, por sinal.

Quais são os potenciais impactos e consequências de ignorar a urgência climática? Continue a leitura na próxima página…

Os riscos de se ignorar a urgência climática

O alerta está dado.

Em contrapartida, se for ignorado, é grande o risco do aumento da temperatura média do planeta em relação à era pré-industrial

Urgência climática
Urgência climática

Segundo relatórios do IPCC, há duas décadas atrás, “descontinuidades em grande escala” só eram consideradas se a temperatura aumentasse mais de 5° C em relação à era pré-industrial”, lembram os cientistas. Eles agora acreditam que esses pontos de inflexão estão “perigosamente próximos”.

Ou seja, o documento lançado em agosto de 2021 pelo IPCC comprova que a ação humana é responsável pela elevação da temperatura da Terra em mais de 1°C. Consequentemente, existem impactos já irreversíveis por centenas de anos, como o aumento do nível do mar.

Dica de leitura: As Mudanças Climáticas e os Refugiados Climáticos.

Do mesmo modo, a perda da biodiversidade é outro risco seríssimo. O alerta se deu em março de 2019 pelos autores da seção de biodiversidade, do então último Global Environment Outlook (GEO-6), do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

O GEO-6 indicava que as respostas das políticas até agora tinham sido insuficientes para reduzir ou reverter o declínio da biodiversidade.

Enfim, estes são apenas alguns exemplos de riscos que corremos, mas existem muito mais.

E pior: não sabemos se já entramos em processo de extinção em massa ou se ainda existem limites planetários que poderiam definir um sistema seguro para as pessoas na Terra. 

O governo brasileiro nega a urgência climática

E o Brasil, como se comporta diante deste cenário?

Embora nosso país possua maior biodiversidade do mundo, o governo nega a busca de soluções conjuntas para a urgência climática. A seu ver, ele alega que foram os outros países que causaram essa tal de urgência planetária.

Mas, é óbvio que não é um país ou outro o responsável. E se fosse, as ações de poucos afetam a totalidade da humanidade. Veja só, estamos falando na chance de acabarmos como espécie se continuarmos sem fazer nada.

Mudanças climáticas: qual a sua parte de responsabilidade social?

Mudanças climáticas: qual a sua parte de responsabilidade social?

E o Brasil, justamente por ser um país extremamente rico ambientalmente, precisa ser preservado. Entretanto, o que vemos é um interesse exploratório e destrutivo dos nossos ecossistemas. Em pleno ano de 2021, o poder judiciário teve que agir para barrar decretos do presidente Jair Bolsonaro que iam contra a preservação.

Então, você não acha isso um absurdo? Inegavelmente a situação no Brasil é de urgência climática!

E mesmo assim, diante do desastre, o governo insiste em tentar aprovar leis predatórias que visam a exploração mineral de grupos privilegiados, justamente no pulmão do mundo, a Amazônia. É o chamado “passar a boiada”.

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O que pode ser feito?

Nós brasileiros podemos nos unir e assim formar um grande movimento ambiental. Inscreva-se no final da página!

Veja só, se fomos nós, os seres humanos, que causamos tudo isso, então precisamos assumir a responsabilidade pela mudança climática. Não acha?

Você pode agora começar a fazer a sua parte. Sabe como? Comente esta postagem e a divulgue. Assim vai poder alertar seus amigos sobre a emergência climática que estamos enfrentando.

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