ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura – o que é, metas e importância

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O que é o ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura?

O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 9, mais conhecido como ODS 9 da Agenda 2030 da ONU, intitulado Indústria, Inovação e Infraestrutura, apresenta uma visão abrangente para impulsionar o progresso socioeconômico global e no Brasil. Nas demonstrações das intenções da Agenda, o ODS 9 diz que é necessário:

1. Infraestrutura resistente e de qualidade
2. Industrialização Inclusiva e Sustentável
3. Fomento à Inovação

Então, o ODS 9 busca impulsionar o crescimento econômico e industrial como motores do desenvolvimento socioeconômico no mundo e no Brasil. No entanto, esse objetivo enfrenta um paradoxo crucial: a relação entre o crescimento industrial e os problemas climáticos. Ou seja, o crescimento industrial impulsiona o desenvolvimento, mas também gera emissões de gases de efeito estufa e outros impactos ambientais, exigindo medidas para mitigar os danos e garantir um futuro sustentável.

Revolução Industrial Vantagens e Desvantagens (Abre em outra janela para que você acompanhe o raciocínio)

As metas da ONU para o ODS 9 – Indústria, Inovação e Infraestrutura

De acordo com o monitoramento da Plataforma da Agenda 2030, o ODS 9 lista 8 metas, além de submetas, que visam a construção de estruturas resilientes e modernas, o fortalecimento industrial de forma eficiente, o estímulo à inovação, com valorização de micro e pequenas empresas e a inclusão das pessoas mais vulneráveis aos sistemas financeiros e produtivos. Abrange:

Meta 9.1 do ODS 9 da ONU para 2030:

Desenvolver infraestrutura de qualidade, resiliente e sustentável, com foco no acesso equitativo e a preços acessíveis para todos.

Realidade da meta 9.1 do ODS 9 no Brasil:

Estimativas indicam que o Brasil perde cerca de R$ 30 a 60 bilhões por ano com os impactos do mau estado das rodovias. Um dos motivos é a baixa qualidade do material utilizado que diminui a vida útil das rodovias, necessitando de recapear ou reconstruir o pavimento com mais frequência.

Você sabia? O Brasil possui a segunda maior malha rodoviária pavimentada do mundo, com mais de 1 milhão de quilômetros. No entanto, apenas 40% das rodovias federais estão em estado regular, bom ou ótimo, enquanto 60% apresentam pavimento ruim ou péssimo, segundo dados do DNIT de 2021.

Saneamento Básico: Segundo o IBGE, em 2020, 15,5% da população brasileira ainda não tinha acesso à água potável tratada, o que representa cerca de 39 milhões de pessoas.

Coleta de esgoto: A cobertura da rede de coleta de esgoto urbano no Brasil alcançou 58,1% em 2020, com 41,9% da população ainda sem acesso a esse serviço essencial, cerca de 107 milhões de pessoas.

ODS 6: Água Potável e Saneamento – Um Direito De Todos (abre em outra janela)

Desafios da meta 9.1 do ODS 9 no Brasil:

A alocação de recursos para infraestrutura no Brasil ainda é insuficiente, com investimentos abaixo do ideal em áreas como transporte, saneamento básico, energia e telecomunicações. A má gestão dos recursos públicos destinados à infraestrutura, com problemas como corrupção, desperdício e má aplicação dos recursos, dificulta a concretização de projetos e a entrega de serviços de qualidade à população.

Meta 9.2 do ODS 9 da ONU para 2030:

Promover a industrialização inclusiva e sustentável, aumentando significativamente a participação da indústria no emprego e no PIB, especialmente em países em desenvolvimento e na pequena escala.

Realidade da meta 9,2 no Brasil: Em 2022, o Brasil ainda apresenta um índice baixo de adoção de tecnologias limpas na indústria. Ou seja, apenas 30% das empresas utilizam tais tecnologias, segundo dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI). Então, a meta nacional para a adoção de tecnologias limpas na indústria até 2030 é de 50% das empresas. Portanto, ainda precisamos aumentar 20% em relação a 2022.

Portanto, aumentar a adoção de tecnologias limpas exige incentivos fiscais, linhas de crédito específicas, programas de transferência de tecnologia e a capacitação da indústria para utilizar essas tecnologias.

Desafios da Industrialização Sustentável: Obstáculos e Soluções para um Futuro Verde

A industrialização é um motor fundamental para o desenvolvimento socioeconômico, impulsionando o crescimento econômico, a geração de empregos e a renda. No entanto, o modelo industrial tradicional gera diversos impactos ambientais negativos, como a emissão de gases de efeito estufa, a poluição do ar e da água, a geração de resíduos sólidos e, principalmente a degradação dos recursos naturais.

Categoria Impactos Ambientais (abre em outra janela)

Por isso, promover a industrialização em harmonia com a sustentabilidade se torna um desafio crucial para garantir um futuro próspero e ambientalmente responsável.

Entre os principais obstáculos para alcançar esse objetivo, podemos destacar:

Precisamos diversificar cada vez mais a nossa matriz energética, investindo em fontes renováveis como solar, eólica e hidrelétrica, para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e as emissões de gases de efeito estufa. Incentivar a adoção de tecnologias limpas e eficientes na indústria, reduzindo o consumo de energia e a geração de resíduos.

Além disso, aprimorar a legislação ambiental e garantir sua efetiva aplicação, combatendo a poluição e protegendo os recursos naturais. Implementar políticas públicas que incentivem a produção e o consumo sustentáveis, como leis de incentivo fiscal para empresas verdes e programas de educação com conscientização ambiental.

Principalmente, apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de novas tecnologias que possibilitem uma industrialização mais sustentável. Bem como, garantir que os benefícios da industrialização sejam distribuídos de forma equitativa, combatendo a desigualdade social e promovendo melhores condições de trabalho.

ODS 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico – o que é, metas (abre em outra janela)

Meta 9.3 do ODS 9 da ONU para 2030:

Aumentar o acesso das pequenas indústrias e outras empresas, particularmente em países em desenvolvimento, aos serviços financeiros, incluindo crédito acessível e propiciar sua integração em cadeias de valor e mercados.

A Meta 9.3 do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 9 da ONU para 2030 foca em promover a industrialização inclusiva e a inovação, com ênfase em incentivar a adoção de práticas sustentáveis pelas empresas. A meta não possui um indicador único, mas sim um conjunto de submetas que buscam impulsionar a participação da indústria no desenvolvimento sustentável. Vamos conhecer algumas delas:

Submeta 9.3.1: Valor Adicionado da Indústria de Pequena Escala

Esta submeta visa aumentar a participação da indústria de pequena escala no valor adicionado total da indústria. A indústria de pequena escala, composta por micro e pequenas empresas (MPEs), desempenha um papel importante na geração de empregos e no desenvolvimento econômico local.

Aumentar a participação desse segmento na indústria, requer políticas públicas de apoio, como acesso a crédito, capacitação técnica, simplificação burocrática e facilitação do acesso a mercados. Acima de tudo, incentivar esse segmento requer conscientização para a sustentabilidade e as mudanças climáticas.

Submeta 9.3.2: Empresas com Empréstimos ou Linhas de Crédito

Esta submeta pretende aumentar a proporção de microempresas que possuem empréstimos ou linhas de crédito. Claro, o acesso a crédito é fundamental para que as microempresas possam investir em inovação, modernização e, principalmente a adoção de práticas sustentáveis.

Por isso, para alcançar essa meta, é necessário fortalecer o sistema financeiro para facilitar o acesso a crédito por microempresas, além de implementar programas de financiamento específicos para a indústria sustentável.

Outras Submetas Relevantes:

Além das submetas já citadas, a Meta 9.3 pode contemplar outras submetas voltadas para a industrialização inclusiva e sustentável, como por exemplo:

É necessário aumentar o número de empresas certificadas em padrões de sustentabilidade reconhecidos internacionalmente. Além disso, aumentar a investigação e desenvolvimento (P&D) em tecnologias limpas e processos industriais sustentáveis.

Principalmente, aumentar a cooperação entre empresas, universidades e centros de pesquisa para promover a inovação e a transferência de tecnologia sustentável.

Enfim, precisamos incentivar a adoção de práticas de economia circular na indústria, como a reciclagem, a reutilização e a produção a partir de materiais reciclados.

Além disso, promover a igualdade de gênero e o empoderamento das mulheres na indústria, incentivando o empreendedorismo feminino e a participação das mulheres em cargos de liderança no setor.

ODS 5: Igualdade de Gênero – o que é, dados, importância e princípios (abre em outra janela)

Meta 9.4 do ODS 9 da ONU para 2030:

Até 2030, modernizar a infraestrutura industrial e aumentar substancialmente sua capacidade de utilizar recursos de forma eficiente e promover processos industriais limpos e ambientalmente amigáveis, incluindo a minimização de emissões de resíduos perigosos.

A Meta 9.4 do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 9 da ONU, voltada para 2030, tem como foco fortalecer a capacidade tecnológica e a inovação em setores industriais de todos os países.

Diferentemente de outras metas com indicadores únicos, a Meta 9.4 contempla um conjunto de submetas interligadas para alcançar esse objetivo. Vamos explorar algumas delas:

1. Aumentar o Gasto em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D):

Aumentar o investimento do setor público e privado em P&D como porcentagem do Produto Interno Bruto (PIB). Em sua, essa submeta visa estimular o desenvolvimento de novas tecnologias e processos industriais mais eficientes e sustentáveis.

2. Aumentar o Número de Pesquisadores:

Essa submeta visa a aumentar o número de pesquisadores por milhão de habitantes. Ou seja, busca ampliar a mão de obra qualificada para atuar em atividades de pesquisa e desenvolvimento, fortalecendo a capacidade tecnológica da indústria.

3. Cooperação Industrial e Transferência de Tecnologia:

Incentivar a cooperação entre países, especialmente entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento, para facilitar a transferência de tecnologias limpas e sustentáveis. Afinal, esta submeta visa reduzir a disparidade tecnológica entre países e promover a adoção de práticas industriais mais avançadas.

4. Acesso à Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC):

Melhorar o acesso das empresas industriais, especialmente pequenas e médias empresas (PMEs), às tecnologias da informação e comunicação (TIC). Portanto, a TIC é fundamental para a modernização da indústria. Isso irá possibilitar a adoção de processos automatizados, a otimização da produção e a integração com cadeias produtivas globais.

5. Fomento à Cultura da Inovação:

Promover uma cultura de inovação no setor industrial, incentivando a criatividade, o empreendedorismo e a adoção de novas tecnologias. Esta submeta visa estimular o desenvolvimento de soluções inovadoras para os desafios da indústria. Por exemplo: a eficiência energética, a redução da poluição e o uso de recursos renováveis.

Meta 9.5 do ODS 9 da ONU para 2030:

Aumentar a pesquisa científica, o desenvolvimento e a inovação, e fortalecer as capacidades tecnológicas de países em desenvolvimento, inclusive concedendo acesso mais amplo a tecnologias da informação e comunicação e promovendo parcerias entre o setor público, privado e as universidades.

Explicação da meta 9.5 do ODS 9:

A ciência, tecnologia e inovação (CTI) são motores fundamentais para o crescimento econômico, progresso social e sustentabilidade ambiental em países em desenvolvimento. Ao fortalecer suas capacidades de CTI, essas nações podem:

• Aumentar a produtividade agrícola e a segurança alimentar
• Melhorar a saúde e o acesso a medicamentos
• Desenvolver fontes de energia mais limpas e enfrentar as mudanças climáticas
• Aprimorar os processos industriais e de manufatura
• Aumentar a competitividade no mercado global

Realidade da meta 9.5 do ODS 9

Embora os países em desenvolvimento tenham feito progressos significativos em ciência, tecnologia e inovação nos últimos anos, eles ainda enfrentam desafios consideráveis, como por exemplo:

Os governos e empresas em países em desenvolvimento geralmente alocam menos recursos para CTI em comparação com nações desenvolvidas. Além disso, muitos cientistas e engenheiros talentosos de países em desenvolvimento migram para nações desenvolvidas em busca de melhores oportunidades, dificultando o crescimento da capacidade doméstica de CTI.

Principalmente, muitas vezes, faltam a infraestrutura, equipamentos e acesso a tecnologias avançadas necessários para conduzir pesquisas de ponta.

Em suma, frequentemente existe uma desconexão entre instituições de pesquisa e o setor privado, limitando a transformação de descobertas científicas em produtos e soluções comercializáveis.

Desfios para a meta 9.5 do ODS 9:

Os governos devem alocar uma fatia maior do orçamento nacional para iniciativas de CTI, incluindo bolsas de pesquisa, subsídios e desenvolvimento de infraestrutura. Além disso, precisam criar incentivos para que empresas invistam em pesquisa e desenvolvimento, como incentivos fiscais e subsídios.

Em suma, precisam investir na modernização de instalações de pesquisa, na capacitação de professores e na atração de pesquisadores talentosos. Bem como, facilitar parcerias entre universidades e empresas para diminuir a distância entre pesquisa e comercialização.

Meta 9.5 do ODS 9 em relação ao Brasil:

O Brasil apresenta um cenário de crescimento na área de ciência, tecnologia e inovação (CTI), com avanços notáveis em diversas áreas, mas ainda enfrenta desafios e oportunidades para se consolidar como um pólo global de inovação.

Nas últimas décadas, o investimento em CTI no Brasil cresceu consideravelmente, impulsionado por políticas públicas e pela iniciativa privada.

O número de universidades e instituições de pesquisa no Brasil aumentou significativamente, expandindo a capacidade de pesquisa e formação de recursos humanos qualificados. Assim, diversas regiões do país estão se consolidando como polos de inovação, atraindo empresas, startups e centros de pesquisa de ponta. Além disso, o Brasil tem se destacado em áreas como biotecnologia, agricultura, aeronáutica e exploração espacial, com pesquisas de impacto global.

Meta 9.a – ODS 9:

Facilitar o comércio transfronteiriço de tecnologia e fortalecer a capacidade tecnológica dos países em desenvolvimento para inovar, inclusive por meio de parcerias multissetoriais que visem a pesquisa e o desenvolvimento.

Realidade da meta 9.a do ODS 9:

Soluções tecnológicas podem ser utilizadas para enfrentar questões prementes de desenvolvimento, como melhorar a saúde, aumentar a produtividade agrícola e lidar com preocupações ambientais.

Os países em desenvolvimento muitas vezes enfrentam uma lacuna tecnológica em comparação com as nações desenvolvidas. Facilitar a transferência de tecnologia e fortalecer a capacidade tecnológica interna pode ajudar a reduzir essa lacuna e promover o desenvolvimento sustentável.

Desafios da meta 9.b do ODS 9:

O receio de apropriação indevida de tecnologia e preocupações com a proteção da propriedade intelectual (PI) pode desincentivar a transferência de tecnologia de países desenvolvidos. Além disso, marcos regulatórios inconsistentes ou desatualizados podem criar incerteza e desestimular a transferência de tecnologia e o investimento.

Em suma, Os países em desenvolvimento muitas vezes carecem de recursos financeiros para investir em tecnologias avançadas e iniciativas de pesquisa e desenvolvimento.

Meta 9.a do ODS 9 em relação ao Brasil:

O Brasil apresenta um cenário complexo em relação à facilitação do comércio transfronteiriço de tecnologia e ao fortalecimento da capacidade tecnológica para a inovação. Apesar dos avanços notáveis em áreas como pesquisa e desenvolvimento, o país ainda enfrenta desafios consideráveis para se consolidar como um polo global de inovação tecnológica.

Contudo, nas últimas décadas, o investimento em pesquisa, desenvolvimento e inovação no Brasil cresceu consideravelmente, impulsionado por políticas públicas e pela iniciativa privada.

Diversas regiões do país estão se consolidando como polos de inovação, atraindo empresas, startups e centros de pesquisa de ponta. Apesar dos desafios, o Brasil tem se destacado em áreas como biotecnologia, agricultura, aeronáutica e exploração espacial, com pesquisas de impacto global.

Meta 9.b: Apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias verdes e promover sua ampla difusão.

A Meta 9.b do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 9 da Agenda 2030 da ONU destaca a importância crucial de apoiar a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias verdes e promover sua ampla difusão.

Realidade da meta 9.b – ODS 9 no Brasil:

O Brasil, detentor de rica biodiversidade e recursos naturais, enfrenta desafios como a desmatamento, a poluição e os impactos da mudança climática. A Meta 9.b se torna, portanto, um instrumento fundamental para, por exemplo:

Combater as mudanças climáticas: O desenvolvimento e a difusão de tecnologias verdes, como energias renováveis, transporte sustentável e agricultura de baixo carbono, são essenciais para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os impactos da mudança climática no Brasil.

Promover a preservação ambiental: Tecnologias limpas para o tratamento de água e esgoto, gestão de resíduos e agricultura sustentável podem contribuir para a conservação dos recursos naturais e a proteção do meio ambiente no país.

Estimular o desenvolvimento sustentável: A adoção de tecnologias verdes pode gerar novas oportunidades de negócios, criar empregos verdes e impulsionar o crescimento econômico sustentável do Brasil.

Desafios para a meta 9.b – ODS 9 no Brasil:

Embora o Brasil tenha feito progressos na área de pesquisa e desenvolvimento de tecnologias verdes do ODS 9, como na produção de biocombustíveis e na geração de energia eólica, ainda existem desafios a serem superados:

Financiamento: Aumentar o investimento em pesquisa e desenvolvimento de tecnologias verdes, tanto por parte do governo quanto do setor privado, é fundamental para acelerar o progresso nessa área.

Infraestrutura: A falta de infraestrutura adequada, como redes de energia inteligente e sistemas de transporte sustentável, pode dificultar a adoção em larga escala de algumas tecnologias verdes.

Desafios regulatórios: Simplificar e agilizar os processos de licenciamento e certificação para tecnologias verdes pode incentivar a sua implementação no mercado.

Conscientização e educação: É necessário promover a conscientização da população sobre os benefícios das tecnologias verdes e incentivar a sua adoção no dia a dia.

Meta 9.c – ODS 9 – tecnologia da informação e comunicação (TIC)

Aumentar significativamente o acesso à tecnologia da informação e comunicação e se esforçar para universalizar e pagar a preços acessíveis o acesso à internet em todos os países.

Importância da meta 9.c

A tecnologia da informação e comunicação (TIC) pode reduzir desigualdades e promover a inclusão social, fornecendo acesso à informação, educação, serviços públicos e oportunidades de trabalho para todos, independentemente de renda, localização ou origem. Além disso, a TIC impulsiona o crescimento econômico, criando novos negócios, aumentando a produtividade e facilitando o comércio internacional.

Por isso, a TIC é um catalisador para a inovação, permitindo o desenvolvimento de novas soluções tecnológicas que podem resolver problemas sociais e ambientais. Em suma, a TIC empodera os cidadãos, permitindo que eles participem ativamente da vida pública, expressem suas opiniões e cobrem seus governos.

Desafios da meta 9.c – ODS 9 no Brasil:

Apesar dos avanços no acesso à TIC nos últimos anos, o Brasil ainda enfrenta desafios:

O acesso à TIC ainda é desigual no país, com uma grande parcela da população, especialmente em áreas rurais e comunidades de baixa renda, sem acesso à internet ou com acesso limitado. Além disso, a qualidade dos serviços de internet no Brasil varia muito, com muitos usuários experimentando lentidão, quedas de conexão e outros problemas.

Principalmente, uma parcela significativa da população brasileira ainda não possui as habilidades digitais necessárias para aproveitar plenamente os benefícios da TIC.

A Importância do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 9: Indústria, Inovação e Infraestrutura

O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) 9 da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável, estabelecida pela ONU, visa promover a industrialização inclusiva e sustentável, a inovação e a construção de infraestrutura resiliente.

Portnto, o ODS 9 é crucial para alcançar o desenvolvimento sustentável global por diversas razões:

A indústria é um importante motor do crescimento econômico e da criação de empregos. O ODS 9 incentiva a industrialização sustentável, que cria empregos decentes e contribui para a redução da pobreza.

ODS 8 – Trabalho Decente e Crescimento Econômico – o que é, metas (abre em outra janela)

A infraestrutura resiliente é essencial para o desenvolvimento social. Ela garante o acesso a serviços básicos como água, saneamento, energia e transporte, o que melhora a qualidade de vida das pessoas.

Além disso, a inovação tecnológica é fundamental para desenvolver soluções que combatam a mudança climática. Assim, o ODS 9 incentiva a pesquisa e o desenvolvimento de tecnologias limpas e processos industriais sustentáveis.

Principalmente, o ODS 9 visa promover a inclusão social na indústria, garantindo oportunidades iguais para todos, independentemente de gênero, raça ou origem.

Críticas

Este é mais um dos objetivos cujos críticos dizem que pode ser considerado utópico, ou inalcançável. Afinal, ele prevê o controle do sistema capitalista para que se possa desenvolver oportunidades para todos. E as diferenças de percepção e do estágio de desenvolvimento são muito grandes em todo o mundo.

O futuro do capitalismo em face da insustentabilidade ambiental (abre em outra janela)

Então, isso quer dizer que o controle necessário do sistema não é verificado em grande parte do mundo, o que faz com que empresas e mesmo países tenham objetivos econômicos pouco ligados a questões de longo prazo, com o pensamento no bem-estar e na inclusão social. Portanto, para os seus críticos, o próprio sistema teria que ser reinventado para dar conta de cumprir as metas deste objetivo. E, claro, ainda não estamos prontos para isso. Porém, não podemos deixar de tentar!

Fontes de pesquisa