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Principais Ameaças à Vida Marinha: o que fazer para protegê-la?

Ameaças a vida marinha
Descubra as principais ameaças à vida marinha e à sustentabilidade dos oceanos e o que podemos fazer para proteger nosso planeta

Tempo estimado de leitura: 15 minutos

Conheça as principais ameaças à vida marinha do nosso planeta

Entre as principais ameaças à vida marinha dos nossos oceanos (assunto tratado no ODS 14 da ONU), eu cito por exemplo a poluição, a destruição de habitats, o aumento da temperatura dos oceanos devido ao aquecimento global, a sobrepesca, a introdução de espécies invasoras e a acidificação dos oceanos. 

Estas atividades exploratórias ilegais ou não sustentáveis coloca em risco algo em torno de mais de 236 mil espécies de animais diferentes, incluindo animais, plantas, fungos, algas, bactérias, protozoários e outros seres microscópicos. Isso é alarmante e merece toda a nossa atenção!

Porque se a vida marinha se refere a todos os organismos que habitam mares e oceanos, ou seja, ecossistemas aquáticos de água salgada, então significa que estes ecossistemas são extremamente diversos, abrangendo habitats variados e sendo fundamentais para a nossa sobrevivência na Terra. 

Será que é possível reverter esta situação? Neste artigo é sobre isso que eu vou falar, começando pela importância em se preservar os oceanos. 

Vamos lá!

As principais ameaças à vida marinha e aos oceanos
São muitas as ameaças à vida marinha e aos oceanos

Por que devemos preservar os oceanos? 

Os oceanos são fundamentais para tanto para o equilíbrio do planeta e quanto para a economia mundial. Ou seja, são eles que ajudam a garantir a nossa própria sobrevivência. Isso porque os recursos marinhos são usados para a alimentação, comércio, medicina, turismo, lazer e para várias outras atividades do nosso dia a dia. Além disso, vale destacar que o mar é o responsável pela produção de cerca de 70% do oxigênio que respiramos.

Os oceanos também participam da regularização do clima e fornecem riquezas como o diamante, o petróleo e seus derivados, além de minerais como titânio, ferro, níquel, cobre e potássio. 

Além disso, também contribuem para a geração de energia elétrica em lugares onde a água doce (água dos rios) é escassa. Nesse caso, é produzida energia através das marés.

O fato é que nós, seres humanos, somos extremamente dependentes dos ecossistemas marinhos, mas ainda assim ameaçamos gravemente a sua existência.

Quais são as principais ameaças à vida marinha?

Vamos começar falando sobre a poluição nos oceanos.

1. Poluição Marinha: Uma Ameaça à Vida Marinha

A poluição dos mares e dos oceanos é proveniente das atividades humanas. Ela inclui descargas de esgotos in natura na água, vazamentos de petróleo, descarte de lixo e pesticidas. E claro, o rápido e crescente desenvolvimento das cidades litorâneas também traz inúmeros prejuízos.

A poluição marinha é um problema grave que afeta os oceanos e mares do mundo inteiro. Diversas fontes contribuem para a poluição marinha, como: 

O uso excessivo de fertilizantes e agrotóxicos na agricultura pode levar ao escoamento desses produtos para os cursos d’água, que por sua vez os transportam para o mar.

O lançamento de esgoto sem tratamento adequado nos oceanos pode contaminar a água e causar a proliferação de algas e outros microrganismos prejudiciais à vida marinha.

Acidentes com navios petroleiros ou plataformas de petróleo podem resultar em grandes derramamentos de óleo no mar, que podem matar animais marinhos e contaminar o ambiente marinho.

A poluição marinha pode ter diversos impactos negativos na vida marinha

A ingestão de água ou alimentos poluídos pode levar à morte de animais marinhos, como peixes, tartarugas, aves e mamíferos marinhos. Além disso, A poluição marinha pode causar doenças em animais marinhos, como por exemplo, problemas respiratórios, reprodutivos e digestivos.

Os poluentes podem se acumular nos organismos marinhos ao longo da cadeia alimentar, afetando a saúde de animais de diferentes níveis tróficos, ou seja a bioacumulação.

A poluição marinha pode destruir habitats marinhos, como recifes de coral e manguezais, que são importantes para a reprodução e o desenvolvimento de diversas espécies. Em suma, a destruição de habitats.

Entre todas as formas de poluição que se tornam ameaças à vida marinha, destaca-se como principais o lixo flutuante. Ou seja, garrafas pet, redes de pesca, sacos plásticos, canudos, boias, entre outros resíduos descartados de maneira irresponsável. 

Anualmente, mais de 100 mil animais marinhos como tartarugas, baleias, golfinhos e focas morrem emaranhados em redes pesqueiras abandonadas nas águas ao redor do mundo ou devido ao consumo de detritos plásticos lançados no oceano.

Poluição dos oceanos
Exemplo do que encontramos de poluição nos oceanos

A ameaça do lixo no mar: unindo esforços para proteger! (Abre numa nova aba do navegador)


2. Mudanças climáticas e seus impactos na vida marinha

As mudanças climáticas representam uma das maiores ameaças à vida marinha na atualidade. O aumento da temperatura global está impactando os oceanos de diversas maneiras, com consequências graves para a biodiversidade e os ecossistemas marinhos.

Aquecimento dos Oceanos – Consequências do Aquecimento Global.

  • Aumento da temperatura média: Desde o final do século XIX, a temperatura média dos oceanos subiu cerca de 1°C. Essa elevação pode parecer pequena, mas já está causando impactos significativos.

O aumento da temperatura leva à migração de peixes e outros animais marinhos para áreas mais frias, alterando a distribuição das espécies e impactando os ecossistemas marinhos.

O aquecimento dos oceanos favorece a proliferação de algas danosas, que podem causar desequilíbrios nos ecossistemas marinhos e prejudicar a qualidade da água.

O aumento da temperatura pode levar ao branqueamento e morte de corais, à migração de peixes para áreas mais frias, à diminuição da reprodução de algumas espécies e à proliferação de algas danosas.

A destruição dos corais marinhos: consequência das mudanças climáticas

A destruição dos corais marinhos: consequência das mudanças climáticas

Os corais vivem em simbiose com algas que fornecem nutrientes e cor. O aumento da temperatura da água faz com que os corais expulsem essas algas, levando ao branqueamento e, em muitos casos, à morte.

Acidificação dos Oceanos

 Os oceanos absorvem cerca de um terço do CO2 emitido na atmosfera pelas atividades humanas. Essa absorção leva à formação de ácido carbônico, que diminui o pH da água do mar. Portanto, a acidificação dos oceanos dificulta a formação de conchas e esqueletos de alguns organismos marinhos, como os corais e os moluscos. Isso pode afetar toda a cadeia alimentar marinha.

De acordo com a NNOCCI (National Network for Ocean and Climate Change Interpretation), a acidez das águas dos oceanos causa uma espécie de osteoporose nesses animais marinhos, deixando suas estruturas mais frágeis e quebradiças.

Se a acidificação dos oceanos não for contida o quanto antes, em um futuro muito breve ela vai extinguir várias espécies, sobretudo as que possuem conchas e esqueletos calcários. 

O que é a acidificação dos oceanos e quais as suas consequências?

O que é a acidificação dos oceanos e quais as suas consequências?

Outras Consequências das Mudanças Climáticas

  • Aumento da frequência e intensidade de eventos climáticos extremos: Tempestades, furacões e outros eventos climáticos extremos podem causar danos aos habitats marinhos, como recifes de coral e manguezais.

  • Subida do nível do mar: A elevação do nível do mar pode inundar áreas costeiras, destruir habitats marinhos e ameaçar as comunidades costeiras.

3. Pesca Excessiva: Uma Ameaça à Vida Marinha e à Segurança Alimentar

A pesca excessiva é uma das maiores ameaças à vida marinha e à segurança alimentar global. A captura desenfreada de peixes e outras criaturas marinhas está levando ao esgotamento das populações, colocando em risco a saúde dos oceanos e a subsistência de milhões de pessoas que dependem da pesca para seu sustento.

Os impactos da pesca na sustentabilidade do planeta

Os impactos da pesca na sustentabilidade do planeta (abre em outra janela)

Consequências da Pesca Excessiva

A pesca predatória leva à diminuição drástica das populações de peixes, impactando a reprodução e a recuperação das espécies. Além disso, a captura acidental de animais marinhos não visados, como tartarugas marinhas e aves marinhas, pode levar à extinção de espécies ameaçadas.

A pesca excessiva está causando um desequilíbrio nos ecossistemas marinhos, portanto isso pode perturbar a cadeia alimentar marinha, afetando predadores e presas e fragilizando os ecossistemas.

A diminuição da pesca impacta negativamente as comunidades pesqueiras, gerando perda de renda e de empregos, ou seja, prejuízos econômicos.


4. Pesca Destrutiva: Uma Ameaça aos Oceanos e à Vida Marinha

A pesca destrutiva, caracterizada por práticas que visam a captura massiva de peixes sem considerar os impactos ambientais e sociais, representa uma grave ameaça à saúde dos oceanos e à vida marinha. Entre as práticas mais prejudiciais, destaca-se a pesca de arrasto de fundo, conhecida por seus efeitos devastadores sobre os habitats marinhos e a captura acidental de animais não visados.

Impactos da Pesca Destrutiva:

A pesca de arrasto de fundo, por exemplo, arrasta redes pesadas pelo fundo do mar, danificando recifes de coral, esponjas e outras estruturas essenciais para a vida marinha. Em suma, destruição dos habitats marinhos.

O que é sobrepesca e como encontrar um equilíbrio no consumo?

O que é sobrepesca e como encontrar um equilíbrio no consumo?

Peixes juvenis, espécies não comerciais e animais marinhos como tartarugas e golfinhos são frequentemente capturados e mortos acidentalmente, impactando a biodiversidade e a reprodução das espécies, ou seja, a “Captura acidental (bycatch).”

A pesca predatória, além de prejudicar os oceanos, afeta negativamente as comunidades pesqueiras tradicionais que dependem da pesca sustentável para seu sustento, portanto, prejuízos econômicos.

Ameaças a vida marinha
Ameaças a vida marinha – Pesca com redes de arrasto

5. Perda de Habitat Marinho: Uma Ameaça à Vida Marinha e à Sustentabilidade

A perda de habitat marinho é um problema crescente que coloca em risco a biodiversidade marinha, a segurança alimentar e a sustentabilidade dos oceanos. O desenvolvimento costeiro desenfreado, a dragagem e outras atividades humanas estão destruindo e fragmentando habitats marinhos essenciais para a reprodução, alimentação e abrigo de diversas espécies.

Causas da Perda de Habitat Marinho:

  • Desenvolvimento costeiro: A construção de marinas, portos, condomínios e outras infraestruturas costeiras destrói e fragmenta os habitats marinhos, como recifes de coral, manguezais e estuários.

  • Dragagem: A dragagem para aprofundar canais e portos remove o sedimento do fundo do mar, danificando habitats marinhos e afetando a qualidade da água.

  • Poluição: O escoamento agrícola, o esgoto e os derramamentos de óleo poluem os oceanos, sufocando corais e outras formas de vida marinha.

  • Mudanças climáticas: O aumento da temperatura e a acidificação dos oceanos afetam os recifes de coral e outras formas de vida marinha, levando ao branqueamento e à morte.

  • Aquicultura: A criação de peixes em cativeiro em áreas costeiras pode destruir habitats marinhos e poluir os oceanos com resíduos alimentares e produtos químicos.

Entenda a Diferença entre Pesca Industrial e Pesca Artesanal

Consequências da Perda de Habitat Marinho:

A destruição dos habitats marinhos leva à extinção de espécies marinhas, como peixes, corais e tartarugas marinhas, ou seja, perda de biodiversidade.

A perda de habitats marinhos afeta a reprodução e a alimentação de animais marinhos, desequilibrando a cadeia alimentar. Em suma, impacto na cadeia alimentar.

Os habitats marinhos fornecem alimentos, proteção contra tempestades e outros serviços importantes para os seres humanos. Portanto, redução dos serviços ecossistêmicos.

A perda de habitats marinhos afeta o turismo, a pesca e outras atividades econômicas que dependem da saúde dos oceanos. Em conclusão, mais impactos socioeconômicos

6. Espécies Invasoras Marinha: Uma Ameaça à Biodiversidade e ao Equilíbrio Ecológico

As espécies invasoras representam uma das maiores ameaças à biodiversidade marinha e ao equilíbrio ecológico dos oceanos. Introduzidas acidentalmente ou propositalmente em ambientes que não são seus habitats naturais, essas espécies podem causar diversos impactos negativos, como:

Impactos das Espécies Invasoras:

As espécies invasoras competem com as espécies nativas por alimento, espaço e abrigo, podendo levar ao declínio populacional e até à extinção de espécies nativas. Além disso, as espécies invasoras podem se tornar predadores de espécies nativas, alterando o equilíbrio da cadeia alimentar e afetando a dinâmica dos ecossistemas marinhos.

As espécies invasoras podem introduzir e transmitir doenças para as populações nativas de animais marinhos, causando epizootias e fragilizando ainda mais as espécies ameaçadas. Além disso, o cruzamento entre espécies invasoras e espécies nativas pode gerar híbridos inférteis ou com características genéticas que impactam negativamente a adaptabilidade das populações nativas.

Portanto, as espécies invasoras podem modificar o habitat marinho, alterando as condições físicas e químicas do ambiente e impactando a sobrevivência de outras espécies.

Exemplos de Espécies Invasoras Marinha

  • Mexilhão dourado: Introduzido no Mar Negro na década de 1940, o mexilhão dourado se espalhou rapidamente por diversos outros mares do mundo, competindo com espécies nativas por alimento e espaço.

  • Caranguejo-vermelho: Originário do Indo-Pacífico, o caranguejo-vermelho se tornou uma espécie invasora no Atlântico, causando danos aos manguezais e impactando a pesca local.

  • Lobo-marinho-antártico: Presente na Península Antártica, o lobo-marinho-antártico compete com outras espécies de pinípedes por alimento e pode transmitir doenças para as populações nativas.

Peixe-leão é espécie invasora e ameaça a vida marinha
O peixe-leão é um exemplo de uma espécie invasora no Brasil

Como não ser uma ameaça à vida marinha?

É importante que todos os seres humanos trabalhem juntos para diminuir as ameaças à vida marinha e proteger o nosso planeta. 

E como fazer isso? Através da adoção de algumas práticas sustentáveis. Isso é importante porque, agir de acordo com a sustentabilidade tornam as ações capazes de preservarem a vida de milhares de espécies de animais e poupam recursos naturais para as próximas gerações. 

Então, veja como você pode fazer a sua parte para evitar as principais ameaças à vida marinha

  • Troque o uso de plásticos por materiais reutilizáveis;
  • Pratique a pesca responsável, obedecendo aos limites de pesca e não abandonando armadilhas e redes no mar;
  • Não jogue lixo nos mares e nos oceanos;
  • Evite usar produtos tóxicos, priorizando o uso de produtos biodegradáveis para limpeza; e
  • Apoie o turismo ecológico, optando por empresas que ofereçam serviços de turismo responsável e sustentável.

Além das dicas de sustentabilidade citadas anteriormente, você também pode se tornar um voluntário. Procure por projetos de conservação marinha e preservação ambiental e faça parte da mudança! 

Vida na Água – ODS 14 – os recursos marinhos são essenciais

Vida na Água – ODS 14 – os recursos marinhos são essenciais

O trabalho da ONGS na proteção da vida marinha

A Associação MarBrasil é uma ONG sediada em Pontal do Paraná e que luta pela conservação, bem como o uso racional do ecossistema marinho-costeiro.

Com sede em Vitória, no Espírito Santo, o Centro Tamar busca soluções e alternativas para garantir assim a conservação e a preservação das tartarugas marinhas das principais ameaças à vida marinha.

Já o Instituto Comar atua nos campos de pesquisa, conservação, recuperação e manejo sustentável do meio ambiente.

Agora você já sabe que a sustentabilidade é a chave para conter as ameaças à vida marinha e aos oceanos, não é mesmo?

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Principais ameaças da vida marinha

Vida e água - resumos

  • Como a pesca excessiva impacta a vida marinha?
    A pesca excessiva pode ter impactos graves na vida marinha e nos ecossistemas marinhos. Quando a pesca é realizada em excesso, ela pode levar à diminuição dos estoques de peixes e outros animais marinhos, afetando negativamente a cadeia alimentar e a diversidade biológica. Além disso, a pesca excessiva pode afetar a capacidade de recuperação dos estoques de peixes, tornando mais difícil para eles se recuperarem de outros impactos, como a mudança climática. A pesca excessiva também pode afetar espécies não-alvo, como os animais marinhos que são capturados acidentalmente nas redes de pesca (conhecidos como "bycatch"), o que pode ter impactos significativos em suas populações e na saúde dos ecossistemas marinhos. Em resumo, a pesca excessiva representa uma ameaça significativa à vida marinha e aos ecossistemas marinhos como um todo, e é importante que medidas de gestão pesqueira adequadas sejam implementadas para garantir a sustentabilidade dos estoques de peixes e a conservação da vida marinha.
  • Quais são os efeitos das mudanças climáticas na vida marinha?
    As mudanças climáticas têm diversos efeitos na vida marinha e nos ecossistemas marinhos como um todo. O aumento da temperatura dos oceanos pode afetar a distribuição de espécies e mudar as condições ideais para a sobrevivência e reprodução de animais marinhos. Além disso, a acidificação dos oceanos pode afetar a formação de conchas e esqueletos de organismos marinhos, como os corais e moluscos, reduzindo a sua capacidade de sobreviver e se reproduzir. As mudanças climáticas também podem levar a eventos climáticos extremos, como ciclones tropicais e ondas de calor, que podem danificar habitats marinhos e reduzir a sobrevivência de animais marinhos. Por fim, as mudanças climáticas podem afetar a produtividade do oceano, alterando a quantidade e qualidade dos recursos disponíveis para a alimentação de animais marinhos e, portanto, afetando a cadeia alimentar e a biodiversidade marinha como um todo. Em resumo, as mudanças climáticas representam uma ameaça significativa à vida marinha e aos ecossistemas marinhos como um todo, e é importante tomar medidas para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e mitigar os impactos das mudanças climáticas.
  • Como a destruição de habitats afeta a vida marinha?
    A destruição de habitats pode ter efeitos significativos na vida marinha e nos ecossistemas marinhos como um todo. Os habitats marinhos, como os recifes de coral e os manguezais, são essenciais para a sobrevivência e reprodução de muitas espécies marinhas, oferecendo abrigo e alimento. Quando esses habitats são destruídos, seja por ação humana ou por desastres naturais, as espécies que dependem deles são afetadas negativamente. A destruição de habitats também pode levar à perda de biodiversidade, pois muitas espécies marinhas estão adaptadas a habitats específicos e podem não ser capazes de sobreviver em outras áreas. Além disso, a destruição de habitats pode afetar a qualidade da água e a saúde dos ecossistemas marinhos, já que muitos habitats funcionam como filtros naturais, removendo poluentes e outros materiais tóxicos da água. Em resumo, a destruição de habitats representa uma ameaça significativa à vida marinha e aos ecossistemas marinhos como um todo, e é importante tomar medidas para proteger e restaurar esses habitats.
  • Quais ações podem ser tomadas para salvar a vida marinha?

    A vida marinha está em risco, mas ainda há esperança. Com ações coletivas, podemos proteger os e salvar os oceanos e garantir um futuro para a vida marinha.

    • Reduzir a poluição: Investir em saneamento básico, reduzir o uso de produtos químicos e plásticos e promover a reciclagem e a compostagem.
    • Combater a sobrepesca: Estabelecer limites de pesca, proteger áreas marinhas e apoiar práticas de pesca sustentáveis.
    • Aumentar a conscientização sobre as mudanças climáticas: Educar as pessoas sobre os impactos das mudanças climáticas nos oceanos e incentivar a ação para reduzir as emissões de gases de efeito estufa.
    • Controlar a introdução de espécies invasoras: Monitorar os portos e as fronteiras para impedir a introdução de espécies invasoras e investir em pesquisas para desenvolver métodos de controle de espécies invasoras.
    • Proteger o habitat marinho: Estabelecer áreas marinhas protegidas e reduzir a poluição e a exploração de recursos naturais.

Referências de pesquisa

Conheça quais são as reservas marinhas do Brasil e suas ameaças: Reservas Marinhas do Brasil: Um Legado para as Gerações Futuras

Relatórios e Publicações:

  • Relatório Planeta Azul II
  • IPBES – Relatório sobre Biodiversidade Marinha e Costeira
  • FAO – O Estado Mundial da Pesca e da Aquicultura 2022

Artigos Científicos:

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