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A contribuição de estratégias ESG no combate às Mudanças Climáticas
Você sabe, os desastres naturais vêm afetando o planeta. Em contrapartida as soluções estão em andamento. Então, neste artigo vamos conhecer algumas estratégias para resolver esse grande problema. Vamos entender a ligação entre mudanças climáticas e ESG ( Environmental, Social and Governance- Em suma, Boas Práticas Ambientais, Sociais e Governança) nas empresas.
Para saber o que são as ESG leia: O que são as ESG e como aplicá-las na sua empresa? (Abre numa nova aba do navegador)
Com ela, a queima desenfreada de combustíveis fósseis aumentou drasticamente os níveis de gases do efeito estufa na atmosfera terrestre. Em suma, você já sabe, isso vem elevando a temperatura no planeta Terra.
Então, para encontrarmos soluções, vamos analisar rapidamente as causas e efeitos. Depois podemos entender algumas soluções. Ok?
O Efeito estufa e o aquecimento global
Os gases que emitimos não são vilões. Ao contrário, são importantes para a vida na Terra. Em suma, o efeito estufa mantém o planeta aquecido.
Mas, então porque o efeito estufa vem se tornando um vilão? Tem um ditado popular que diz:
Portanto, essa frase descreve claramente a raiz do problema que enfrentamos com o efeito estufa. Por quê? Quando emitimos gases demais isso causa o aquecimento global. Além disso, vem causando crises hídricas e desastres naturais.
Assim:
Que danos estamos causando por falta de consciência em relação à natureza? Inúmeras e completamente inconsequentes.
Leia também: As Mudanças climáticas e suas consequências.
Uma coisa importante iremos constatar neste artigo:
O que nos falta muitas vezes é a perspectiva para enxergar e compreender essa ligação. Bem como que: em nossa vida, tudo está conectado!
Por exemplo:
A falta de ESG e as Mudanças Climáticas afetam a sustentabilidade, os seres humanos e nossa vida em sociedade. Mas, algumas delas nos afetam com muito mais violência e velocidade.
O que pode acontecer?
Sendo assim, o que as empresas podem fazer?
ESG e sua contribuição
Ainda bem que ao menos o assunto está em discussão! Sim, ao menos! A ECO-92 marcou o começo das discussões entre as maiores nações do mundo. Era e é urgente tratar das temáticas ambientais a nível global. Desde então muito tem sido feito para delimitar metas de mudanças governamentais.
Então:
O acordo de Paris, assinado por 152 países em 2015, é o atual marco global que traça metas e compromissos para reduções de gases de Efeito Estufa. O acordo tem como principal objetivo a manutenção da temperatura global em não mais de 1,5 graus celsius acima das temperaturas registradas em períodos pré-industriais.
Leia também: a emergência climática foi decretada.
No entanto, essas tratativas correspondiam somente às medidas governamentais. E os empresários que são responsáveis (como todos nós) pela emissão de gases e por toda a exploração de recursos naturais? Sim, eles também foram forçados a amenizar seus impactos no planeta!
Ok. Podia ser pior! Afinal já foi dado ao menos um passo inicial. Sim, o terceiro setor da economia – empresas privadas – também compreendeu a urgência de mudanças em seus modelos de negócio e de produção.
Porque os empresários aceitaram agir uma vez que precisam desembolsar muito dinheiro para aplicar as ESG e parar de provocar as mudanças climáticas? Claro, os efeitos das Mudanças Climáticas também afetam e afetarão cada vez mais diretamente as empresas. Então, assumir a responsabilidade passou a ser uma questão de sobrevivência delas.
Mas, como fazer para garantir que o terceiro setor cumpra a sua parte nesse processo tão urgente?
As responsabilidades das empresas nas Mudanças Climáticas e a implantação de ESGs
A ideia surgiu para implantar nas empresas mecanismos e estratégias que eliminem ou diminuam os impactos ambientais que causam. A partir de então: As empresas que usam práticas ESG e estão atentas à sustentabilidade podem se guiar por um pacto global composto por 10 itens de responsabilidade e engajamento empresarial.
São eles:
- 1 – O respeito e proteção aos direitos humanos reconhecidos internacionalmente;
- 2 – A garantia de que a empresa não participa da violação dos direitos humanos;
- 3 – O apoio à liberdade de associação e o reconhecimento à negociação coletiva;
- 4 – A extinção completa e absoluta do trabalho forçado ou compulsório;
- 5 – Abolição do trabalho infantil;
- 6 – A eliminação de discriminações no trabalho;
- 7 – Apoio preventivo aos desafios ambientais;
- 8 – A Criação de iniciativas para promover maior responsabilidade social;
- 9 – O incentivo às tecnologias ambientalmente amigáveis;
- 10 – O combate à corrupção em todas as suas formas.
Em resumo, as ESG funcionam como um critério que determina quais empresas seguem as melhores práticas de mercado e pretendem a sustentabilidade. Assim, com as novas práticas, elas se responsabilizam perante o meio ambiente e a sociedade. Repensam as suas atividades industriais e também as comerciais.
Perguntas aos empresários que “aplicam” ESG
Se forem aplicadas as ESG o problema da falta de sustentabilidade fica resolvido? Claro que não. Claro que muitas perguntas ainda continuam sem respostas. Por exemplo:
Quando vamos entender que estamos jogando dinheiro no lixo investindo em meias soluções? O que fazer para que os empresários parem de mentir através de propagandas planejadas?
Quando todos nós entenderemos que os recursos naturais são finitos?
Você respondeu nunca?
Então:
Não deixe de ler: Sustentabilidade Empresarial: ESG e comunicação.
ESG se tornou um critério de solidez para as empresas
As ESG se tornaram um critério que mede não só a solidez de uma empresa, mas também seu nível de comprometimento e engajamento com as questões ambientais, sociais e de transparência empresarial. Por isso, esse critério “tem sido muito utilizado” por investidores que buscam empresas comprometidas com as urgentes causas ambientais e sociais.
Assim, os critérios de ESG relacionados a Governança também auxiliam os investidores a ter uma maior segurança contra práticas escusas, bem como a inexplicável corrupção empresarial.
Afinal, ninguém entende porque alguém milionário age assim. Mas: Qual a real necessidade?
Então, ao menos, a adoção das ESG por boa parte do mercado, força grandes empresas a se adequarem às boas práticas ambientais, sociais e de governança, mesmo quando falsamente aplicadas. Vem sendo o caso em sua grande maioria.
Então, pode ser que: logo essa empresa passará a cumprir um papel importante nos processos de mitigação dos efeitos deletérios das Mudanças Globais.
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