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ODS 15 – Vida Terrestre – O que é, metas e desafios no Brasil

ODS 15 Vida terrestre, metas e desafios no Brasil
ODS 15, vida terrestre, o que é, metas, desafios no Brasil para um mundo sustentável. Protegendo os ecossistemas da ação humana

O que é o ODS 15 – Vida terrestre?

O ODS 15, sigla para Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 15, é um dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) estabelecidos pela ONU (Organização das Nações Unidas) em 2015 e traz uma análise das metas, desafios para o mundo e para o Brasil. O foco do ODS 15 é a proteção, a restauração e o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, incluindo florestas, zonas úmidas, montanhas e terras áridas.

ODS 15 Vida terrestre, metas e desafios no Brasil
ODS 15 Vida terrestre, metas e desafios no Brasil

Você consegue imaginar um mundo sustentável sem florestas protegidas? Então, esta é uma das preocupações presentes nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, da Agenda 2030. Para dar conta dessa preocupação, o ODS 15 traz a intenção de proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas e da vida terrestre.

Além disso, este ODS, também tem metas para gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação do solo.

O que tem sido feito para a manutenção da vida terrestre?

Segundo o site de monitoramento do ODS 15 da Plataforma da Agenda 2030, este objetivo parte de uma premissa importante: a de que os seres humanos e os outros animais dependem da natureza para terem alimento, ar puro e água limpa.

Mas não só isso: todos eles também dependem da natureza como um meio de combate à mudança do clima.

Vida terrestre - ODS 15 - metas e desafios no Brasil

E, para que tudo isso seja possível, é importante também lembrar que as florestas, que agora só cobrem 30% da superfície da Terra, ajudam a manter o ar, a água limpa e o clima do planeta em equilíbrio. Além disso, elas são o lar de milhões de espécies.

Por isso, é essencial promover o manejo sustentável das florestas e o combate à desertificação. Por essa razão, o ODS 15 visa promover ações para parar e reverter a degradação da terra e, assim, interromper o processo de perda de biodiversidade.

O que é mais importante é que devemos usar sustentavelmente os recursos naturais. Isso pode acontecer em cadeias produtivas e em atividades de subsistência de comunidades, integrando-os em políticas públicas. Essa é a tarefa central para o atingimento das metas e a promoção de todos os outros ODS.

Por quê? Ora, sem a vida terrestre protegida, não há como se preocupar com os outros objetivos. Em conclusão, o ODS 15 tem soluções e metas estabelecidas para as próximas décadas.

Análise das metas do ODS 15 da ONU – Vida Terrestre

Análise da meta 15.1 do ODS 15 da ONU – Vida Terrestre – Conservação da Biodiversidade Terrestre e Aquática no Brasil

Até 2020, assegurar a conservação, recuperação e uso sustentável de ecossistemas terrestres e de água doce interiores e seus serviços, em especial florestas, zonas úmidas, montanhas e terras áridas, em conformidade com as obrigações decorrentes dos acordos internacionais.

Indicadores: Cobertura florestal, a qualidade da água doce, o índice de saúde dos ecossistemas terrestres, bem como o índice de Saúde dos Ecossistemas de Água Doce.

Situação atual da meta 15.1 do ODS 15 no Brasil Conservação da Biodiversidade Terrestre e Aquática

O Brasil perdeu 10,4% de sua cobertura florestal original entre 2000 e 2020, totalizando 757 mil km². Essa perda é equivalente a aproximadamente 2,5 vezes o tamanho do estado do Rio de Janeiro. Apesar da redução, o Brasil ainda possui a segunda maior floresta tropical do mundo, com 52,7% do seu território coberto por florestas, o que representa uma área de aproximadamente 4.776.137 km².

Além disso, até 2030, o país tem como meta zerar o desmatamento ilegal em todos os biomas, recuperar 12 milhões de hectares de florestas degradadas e ampliar em 1,4 milhão de hectares a área de florestas plantadas.

Áreas Protegidas:

Cobertura: De acordo com dados oficiais do Ministério do Meio Ambiente, atualizados em 15 de maio de 2024, a cobertura de áreas protegidas no Brasil equivale a 5.131.139,82 km², considerando as áreas indígenas.

Novas áreas: Em 2023, o Brasil ampliou sua rede de áreas protegidas com a criação do Parque Nacional do Tumucumaque, no estado do Amapá, a maior área protegida em terra firme da América do Sul, com 5.070 km².

A exploração predatória dos recursos naturais, como a pesca e a caça, também ameaça a biodiversidade no Brasil.

Além disso, a poluição dos rios, lagos e outros corpos d’água doce afeta a qualidade da água e a saúde dos ecossistemas aquáticos. Principalmente, as mudanças climáticas também representam uma ameaça à biodiversidade no Brasil, com o aumento da temperatura, a intensificação de eventos climáticos extremos e a elevação do nível do mar.

O Brasil ainda precisa avançar na conservação de seus ecossistemas terrestres e de água doce, mas tem muitos desafios pela frente.

Algumas áreas protegidas no Brasil
Algumas áreas protegidas no Brasil com intenção de conservação da biodiversidade

Veja também: Reservas Da Biosfera no Brasil (abre outra janela para você ver depois)

Desafios da meta 15.1 do ODS 15 no Brasil para a Conservação da Biodiversidade Terrestre e Aquática

A gestão dos recursos naturais no Brasil ainda é fragmentada e ineficaz, o que dificulta a sua conservação. Por isso, são necessários mais recursos financeiros para a criação, gestão e monitoramento de unidades de conservação e para a implementação de políticas públicas para a conservação da biodiversidade. Um grande desafio do ODS 15 no Brasil.

Além disso, o conhecimento científico sobre os ecossistemas terrestres e de água doce brasileiros ainda é limitado, o que dificulta a definição de áreas prioritárias para conservação e a implementação de medidas eficazes de manejo.

Acima de tudo, a comunidade local precisa ser mais envolvida na definição e o desafios da gestão das unidades de conservação e na implementação de políticas públicas para a conservação da biodiversidade do ODS 15 no Brasil.

Avanços da meta 15.1 do ODS 15 no Brasil para a Conservação da Biodiversidade Terrestre e Aquática

  • Criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC) que estabelece um sistema nacional de áreas protegidas, incluindo áreas terrestres e de água doce.
  • O Código Florestal Brasileiro estabelece normas para a proteção das florestas no Brasil.
  • Criação de Áreas de Proteção Ambiental (APAs), que são áreas protegidas com objetivos específicos de conservação ambiental.
  • O governo brasileiro tem implementado algumas medidas para combater o desmatamento, como o Plano Amazônia Legal 40, que visa reduzir o desmatamento em 50% até 2024.

Principalmente. a sociedade civil brasileira está cada vez mais mobilizada para a proteção do meio ambiente, pressionando o governo a tomar medidas mais ambiciosas para a conservação da biodiversidade.

O que é a Biodiversidade? Para entender e ajudar a proteger!

O que é a Biodiversidade? Para entender e ajudar a proteger! (abre outra janela para você ver depois)

Análise da meta 15.2 Gestão Sustentável das Florestas

Até 2020, promover a gestão sustentável de todos os tipos de florestas, deter o desmatamento, deter a degradação florestal e aumentar a reflorestação e a recuperação de florestas em todo o mundo.

Indicadores da meta 15.2: a porcentagem de cobertura florestal, a taxa de desmatamento, a quantidade de áreas de florestas degradadas, bem como a quantidade de florestas restauradas.

Situação atual da meta 15.2 do ODS 15 no Brasil Gestão Sustentável das Florestas

A taxa média anual de desmatamento no Brasil entre 2006 e 2020 foi de 0,82%.

2020: O desmatamento da Amazônia Legal em 2020 foi de 10.851 km², segundo o INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), o maior índice em 12 anos.

2021: O desmatamento da Amazônia Legal em 2021 foi de 11.206 km², segundo o INPE, segundo maior índice da década.

2022: O desmatamento da Amazônia Legal em 2022 foi de 10.676 km², segundo o INPE, terceiro maior índice da década.

2023: Os primeiros dados do INPE para 2023 indicam uma queda de 30% no desmatamento da Amazônia Legal em relação ao mesmo período em 2022, um sinal positivo, mas ainda insuficiente para alcançar as metas de preservação ambiental.

Enfim, o Brasil precisa avançar na gestão sustentável de suas florestas, na contenção do desmatamento e na restauração de áreas degradadas e enfrentar esses desafios.

Impactos do Desmatamento: A Degradação Ambiental em Números

Impactos do Desmatamento: A Degradação Ambiental em Números (abre outra janela para você ver depois)

Desafios da meta 15.2 do ODS 15 no Brasil Gestão Sustentável das Florestas

A gestão das florestas no Brasil ainda é fragmentada e ineficaz, o que facilita o desmatamento e a degradação florestal. São necessários mais recursos financeiros para a criação, gestão e monitoramento de unidades de conservação e para a implementação de políticas públicas para a gestão sustentável das florestas.

O conhecimento científico sobre as florestas brasileiras ainda também é limitado. Esse desafio do ODS 15 dificulta a definição de áreas prioritárias para conservação e a implementação de medidas eficazes de manejo.

Portanto, é necessário que a comunidade local seja mais envolvida na definição e gestão das unidades de conservação, bem como na implementação de políticas públicas para a gestão sustentável das florestas.

A alta demanda por produtos florestais, como madeira, carne e soja, também contribui para o desmatamento e a degradação florestal. Faça sua parte e diminua o consumo para vencermos os desafios do ODS 15 no Brasil!

Avanços da meta 15.2 do ODS 15 no Brasil Gestão Sustentável das Florestas

  • Criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que estabelece um sistema nacional de áreas protegidas, incluindo áreas terrestres e de água doce.
  • Aprovação do Código Florestal Brasileiro, que estabelece normas para a proteção das florestas no Brasil.
  • Criação de Áreas de Proteção Ambiental (APAs), que são áreas protegidas com objetivos específicos de conservação ambiental.

A sociedade civil brasileira está cada vez mais mobilizada para a proteção do meio ambiente, pressionando assimo governo a tomar medidas mais ambiciosas para a gestão sustentável das florestas.

Além disso, novas tecnologias de monitoramento florestal, como o uso de imagens de satélite, estão permitindo um melhor acompanhamento do desmatamento e da degradação florestal.

Análise da meta 15.3 – Combate a desertificação

Até 2030, combater a desertificação, restaurar terras e solos degradados, incluindo terras afetadas pela desertificação, secas e inundações, e lutar para alcançar um mundo neutro em termos de degradação do solo.

Indicadores: a quantidade de áreas degradadas, o índice de qualidade do solo, a quantidade de terras restauradas bem como os investimentos em combate à desertificação do solo e a restauração das terras degradadas.

Situação atual atual da meta 15.3 do ODS 15 no Brasil Combate a desertificação

O Brasil possui um grande potencial para o desenvolvimento da agricultura e da pecuária, mas enfrenta o desafio da degradação do solo. Por exemplo, estima-se que cerca de 30% do território nacional esteja degradado, principalmente devido à erosão, salinização e compactação do solo.

Então, a desertificação é um problema grave em algumas regiões do Brasil, especialmente no Nordeste. Enfim, o Brasil precisa investir mais em ações de combate à desertificação e restauração de terras degradadas para garantir a segurança alimentar e a sustentabilidade da produção agropecuária.

Desafios atual da meta 15.3 do ODS 15 no Brasil Combate a desertificação

O Brasil ainda precisa de políticas públicas mais eficazes para combater a desertificação e restaurar terras degradadas. Para isso, são necessários mais recursos financeiros para implementar ações de combate à desertificação e restauração de terras degradadas.

Além disso, a falta de conhecimento técnico sobre manejo sustentável do solo limita a capacidade do Brasil de combater a desertificação e restaurar terras degradadas.

Principalmente, a comunidade local precisa ser mais envolvida na definição e implementação de ações de combate à desertificação e restauração de terras degradadas. Por fim, ainda temos as mudanças climáticas representam um desafio adicional para o combate à desertificação, com o aumento da frequência e intensidade das secas.

Eventos climáticos extremos: A Fúria da Natureza Descontrolada

Eventos climáticos extremos: A Fúria da Natureza Descontrolada (abre em nova janela)

Avanços atual da meta 15.3 do ODS 15 no Brasil Combate a desertificação

  • Criação da Política Nacional de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca (PNCDS), que estabelece diretrizes para a implementação de ações de combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca no Brasil.
  • O Código Florestal Brasileiro estabelece normas para a proteção das florestas e a prevenção da erosão do solo.
  • Criação do Programa Nacional de Agricultura Familiar (Pronaf), que oferece crédito e assistência técnica para agricultores familiares, incentivando práticas agrícolas sustentáveis que contribuem para a preservação do solo.
  • Novas tecnologias de manejo do solo, como a agricultura de precisão e a agroecologia, estão sendo desenvolvidas e testadas no Brasil, com o objetivo de aumentar a produtividade e a sustentabilidade da produção agropecuária.

Análise da meta 15.4 do ODS 15 da ONU – Proteção da Biodiversidade

Até 2030, introduzir medidas destinadas a prevenir a extinção de espécies e introduzir planos para a recuperação das espécies ameaçadas.

Indicadores atual da meta 15.4 do ODS 15: o percentual de cobertura de áreas protegidas em áreas montanhosas, o índice de saúde dos ecossistemas de montanha, bem como o impacto das atividades humanas nos ecossistemas de montanha.

Situação atual da meta 15.4 do ODS 15 no BrasilProteção da Biodiversidade

O Brasil possui uma rica diversidade de ecossistemas de montanha, incluindo os biomas da Mata Atlântica, do Cerrado e da Caatinga. No entanto, os ecossistemas de montanha no Brasil estão sob diversas ameaças, como:

O desmatamento é uma das principais ameaças à biodiversidade nos ecossistemas de montanha do Brasil. Com ele vem a exploração predatória dos recursos naturais, como a mineração e a agricultura, também ameaça os ecossistemas de montanha no Brasil.

Além disso, a poluição do ar e da água afeta a qualidade dos ecossistemas de montanha no Brasil. Por fim, as mudanças climáticas representam um desafio adicional para os ecossistemas de montanha no Brasil, com o aumento da temperatura, a intensificação de eventos climáticos extremos e o derretimento das geleiras. Por isso tudo, o Brasil precisa avançar na conservação de seus ecossistemas de montanha.

Desafios da meta 15.4 do ODS 15 no BrasilProteção da Biodiversidade

A gestão dos recursos naturais nos ecossistemas de montanha no Brasil ainda é fragmentada e ineficaz, o que dificulta a sua conservação. Por isso, são necessários mais recursos financeiros para a criação, gestão e monitoramento de unidades de conservação em áreas montanhosas e para a implementação de políticas públicas para a conservação da biodiversidade.

Falta de conhecimento científico: O conhecimento científico sobre os ecossistemas de montanha brasileiros ainda é limitado, o que dificulta a definição de áreas prioritárias para conservação e a implementação de medidas eficazes de manejo.

Falta de participação da comunidade local: A comunidade local precisa ser mais envolvida na definição e gestão das unidades de conservação em áreas montanhosas e na implementação de políticas públicas para a conservação da biodiversidade.

Avanços da meta 15.4 do ODS 15 no BrasilProteção da Biodiversidade

  • Criação do Sistema Nacional de Unidades de Conservação (SNUC), que estabelece um sistema nacional de áreas protegidas, incluindo áreas montanhosas.
  • Aprovação do Código Florestal Brasileiro, que estabelece normas para a proteção das florestas, incluindo as florestas de montanha.
  • Criação de Áreas de Proteção Ambiental (APAs): As APAs são áreas protegidas com objetivos específicos de conservação ambiental, incluindo a conservação de ecossistemas de montanha.
  • Novas tecnologias de monitoramento ambiental, como o uso de imagens de satélite e drones, estão permitindo um melhor acompanhamento do estado de conservação dos ecossistemas de montanha no Brasil.

Análise da meta 15.5 – ONU – Combate à Biopirataria no Brasil

Tomar medidas urgentes para impedir a perda da biodiversidade e proteger e salvaguardar os ecossistemas terrestres e interiores de água doce, em particular as montanhas e outras áreas de importância crucial para a biodiversidade.

Indicadores: o número de espécies ameaçadas, a porcentagem da área de habitat natural protegida, o índice de biodiversidade, bem como o nível de combate à biopirataria.

Explicação: A biopirataria é a apropriação indevida de recursos genéticos e do conhecimento tradicional de comunidades locais, sem o consentimento ou a justa remuneração dos detentores desses recursos.

Situação atual da meta 15.5 do ODS 15 no Brasil – Combate à Biopirataria no Brasil

O Brasil possui uma das maiores biodiversidades do mundo, com milhões de espécies de plantas, animais e microrganismos. No entanto, a biodiversidade brasileira está sob diversas ameaças, como:

O desmatamento é uma das principais ameaças à biodiversidade no Brasil, pois destrói o habitat natural de muitas espécies. A exploração predatória dos recursos naturais, como a caça, a pesca e o tráfico de animais silvestres, também ameaça a biodiversidade no Brasil.

Biopirataria – o que é, consequências e desafios para o Brasil

Biopirataria – o que é, consequências e desafios para o Brasil (abre em nova janela)

O Brasil precisa tomar medidas urgentes para proteger sua rica biodiversidade e combater a biopirataria.

Desafios da meta 15.5 do ODS 15 no Brasil – Combate à Biopirataria no Brasil

A gestão dos recursos naturais no Brasil ainda é fragmentada e ineficaz, o que facilita a exploração predatória da biodiversidade e a biopirataria. Por isso, faltam recursos financeiros para a criação, gestão e monitoramento de unidades de conservação e para a implementação de políticas públicas para a proteção da biodiversidade. Além disso, o conhecimento científico sobre a biodiversidade brasileira ainda é limitado. Isso dificulta a definição de áreas prioritárias para conservação e a implementação de medidas eficazes de manejo.

Portanto, o Brasil precisa de mecanismos mais eficazes para combater a biopirataria, como leis mais rigorosas, fiscalização mais eficiente e campanhas de conscientização.

Análise da meta 15.6 – Vida Terrestre – Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios da Biodiversidade no Brasil

Garantir uma repartição justa e equitativa dos benefícios derivados da utilização dos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais associados, e promover o acesso adequado aos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais associados.

Indicadores da meta 15.6 do ODS 15

Quantidade de acordos de repartição de benefícios celebrados entre detentores de recursos genéticos. Os conhecimentos tradicionais e empresas ou instituições de pesquisa que utilizam esses recursos. O valor dos benefícios financeiros e não financeiros compartilhados com detentores de recursos genéticos e conhecimentos tradicionais no Brasil.

Além disso, a facilidade de acesso aos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais brasileiros por pesquisadores e empresas. Por último, o nível de proteção dos direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais sobre seus recursos genéticos e conhecimentos tradicionais.

Situação atual da meta 15.6 do ODS 15 no Brasil Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios da Biodiversidade

O Brasil possui uma rica biodiversidade, com uma grande variedade de recursos genéticos e conhecimentos tradicionais. No entanto, a repartição dos benefícios da utilização dos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais no Brasil ainda é desigual.

As comunidades detentoras desses recursos, como povos indígenas e comunidades quilombolas, muitas vezes não recebem uma parcela justa dos benefícios gerados pela utilização de seus recursos.

O Brasil precisa implementar mecanismos mais eficazes para garantir a repartição justa e equitativa dos benefícios da biodiversidade e promover o acesso adequado aos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais.

Desafios da meta 15.6 do ODS 15 no Brasil Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios da Biodiversidade

Os direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais sobre seus recursos genéticos e conhecimentos tradicionais ainda não são plenamente reconhecidos no Brasil. O país ainda não possui mecanismos eficazes para garantir a repartição justa e equitativa dos benefícios da utilização dos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais.

Há uma grande falta de informação sobre os recursos genéticos e conhecimentos tradicionais existentes no Brasil, o que dificulta a sua valorização e a repartição justa dos benefícios.

Além disso, as comunidades detentoras de recursos genéticos e conhecimentos tradicionais muitas vezes não possuem a capacidade técnica e jurídica para negociar acordos de repartição de benefícios com empresas ou instituições de pesquisa.

Avanços da meta 15.6 do ODS 15 no Brasil Repartição Justa e Equitativa dos Benefícios da Biodiversidade

  • A Lei de Acesso à Informação Ambiental garante o direito de acesso à informação ambiental, o que facilita o conhecimento sobre os recursos genéticos e conhecimentos tradicionais existentes no Brasil..
  • A Política Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos Indígenas reconhece os direitos dos povos indígenas sobre seus recursos genéticos e conhecimentos tradicionais.
  • Criação da Comissão Nacional de Recursos Genéticos (CNRG), um órgão colegiado que tem como objetivo formular e implementar políticas públicas para a gestão dos recursos genéticos no Brasil.

A sociedade civil brasileira está cada vez mais mobilizada para a proteção dos direitos dos povos indígenas e comunidades tradicionais e para a repartição justa e equitativa dos benefícios da biodiversidade.

Análise da meta 15.7 – Vida Terrestre Combate à Caça Ilegal e Tráfico de Animais Silvestres no Brasil

Tomar medidas urgentes para acabar com a caça ilegal e o tráfico de espécies da flora e fauna protegidas e abordar tanto a demanda quanto a oferta de produtos ilegais da vida selvagem.

Indicadores da meta 15.7: quantidade de animais silvestres apreendidos e a quantidade de pessoas presas por crimes contra a fauna silvestre. Além disso, o nível de consciência da população sobre o tráfico de animais silvestres. Bem como a quantidade de investimentos no combate a caça ilegal e tráfico de animais silvestres.

Situação atual da meta 15.7 do ODS 15 no BrasilCombate à Caça Ilegal e Tráfico de Animais Silvestres no Brasil

O Brasil possui uma rica biodiversidade, com uma grande variedade de animais silvestres. No entanto, o tráfico de animais silvestres é um grande problema no Brasil, com milhões de animais sendo capturados ilegalmente a cada ano.

O tráfico de animais silvestres causa diversos impactos negativos, como:

A captura ilegal de animais silvestres pode levar à extinção de espécies e ao desequilíbrio ambiental. Os animais silvestres traficados são frequentemente submetidos a condições precárias de transporte e manejo, causando sofrimento e morte. Assim, o tráfico de animais silvestres pode disseminar doenças zoonóticas, como a raiva e a febre amarela.

Além disso, o tráfico de animais silvestres está frequentemente ligado a outras atividades criminosas, como lavagem de dinheiro e tráfico de drogas.

O Brasil precisa intensificar as ações de combate à caça ilegal e ao tráfico de animais silvestres.

Desafios da meta 15.7 do ODS 15 no BrasilCombate à Caça Ilegal e Tráfico de Animais Silvestres no Brasil

A fiscalização da caça ilegal e do tráfico de animais silvestres no Brasil ainda é insuficiente, o que facilita a prática desses crimes. Por isso, são necessários mais recursos financeiros para equipar as equipes de fiscalização. Além disso, realizar campanhas de conscientização e investir em pesquisa e desenvolvimento de novas tecnologias de combate ao tráfico.

Ou seja, a falta de integração entre os órgãos governamentais dificulta a articulação das ações de combate à caça ilegal e ao tráfico de animais silvestres. Então, a alta demanda por produtos da fauna silvestre, como carne, peles e animais exóticos, alimenta o tráfico.

O grande problema é a falta de consciência da população sobre os impactos do tráfico de animais silvestres facilita a prática desse crime.

Avanços da meta 15.7 do ODS 15 no BrasilCombate à Caça Ilegal e Tráfico de Animais Silvestres no Brasil

A Lei de Crimes Ambientais criminaliza a caça ilegal e o tráfico de animais silvestres, estabelecendo penas mais rigorosas para esses crimes. Por isso, a Polícia Militar do Meio Ambiente atua no combate à caça ilegal e ao tráfico de animais silvestres.

Sim, diversas campanhas de conscientização estão sendo realizadas para informar a população sobre os impactos do tráfico de animais silvestres. Principalmente a importância da sua preservação.

A sociedade civil brasileira está cada vez mais mobilizada para o combate à caça ilegal e ao tráfico de animais silvestres. Mas o governo precisa tomar medidas mais eficazes.

Principalmente, novas tecnologias, como o uso de drones e inteligência artificial, estão sendo desenvolvidas para auxiliar no combate ao tráfico de animais silvestres.

Análise da meta 15.8 – Vida Terrestre – Combate às Espécies Exóticas Invasoras no Brasil

Até 2020, implementar medidas para evitar a introdução e reduzir significativamente o impacto de espécies exóticas invasoras em ecossistemas terrestres e aquáticos, e controlar ou erradicar as espécies prioritárias.

Indicadores: a quantidade de espécies invasoras registradas no Brasil, a quantidade de ecossistemas degradados por espécies exóticas invasoras. Além disso, o nível de controle e erradicação de espécies exóticas invasoras prioritárias. Bem como a quantidade de investimentos em combate às espécies exóticas invasoras.

Situação atual da meta 15.8 do ODS 15 no BrasilCombate às Espécies Exóticas Invasoras no Brasil

O Brasil possui uma rica biodiversidade, mas também é um país altamente suscetível à introdução de espécies exóticas invasoras.

Estima-se que existam mais de 3.000 espécies exóticas invasoras no Brasil, das quais cerca de 300 são consideradas de alto risco à biodiversidade.

As espécies exóticas invasoras causam diversos impactos negativos aos ecossistemas brasileiros

Por exemplo:

As espécies exóticas invasoras podem competir com espécies nativas por recursos alimentares, espaço e habitat, levando ao declínio e até mesmo à extinção de espécies nativas. As espécies exóticas invasoras podem predar espécies nativas, alterando a cadeia alimentar e o equilíbrio dos ecossistemas. Assim, essas espécies podem transmitir doenças para espécies nativas, inclusive para o homem. Por fim, as espécies exóticas invasoras podem degradar os habitats de espécies nativas, afetando a qualidade da água, do solo e da vegetação.

O Brasil precisa tomar medidas urgentes para combater as espécies exóticas invasoras e proteger sua rica biodiversidade.

Desafios da meta 15.8 do ODS 15 no BrasilCombate às Espécies Exóticas Invasoras no Brasil

Ainda há um grande conhecimento sobre as espécies exóticas invasoras existentes no Brasil, suas vias de introdução e seus impactos aos ecossistemas. Então, são necessários mais recursos financeiros para realizar pesquisas, implementar ações de controle e erradicação de espécies exóticas invasoras, e realizar campanhas de conscientização da população.

Além disso, as leis brasileiras que combatem as espécies exóticas invasoras ainda são consideradas brandas por muitos especialistas, o que facilita a introdução e a proliferação dessas espécies.

Em suma, o combate às espécies exóticas invasoras exige a integração entre diferentes órgãos do governo, como o Ministério do Meio Ambiente, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e o Ministério da Saúde, o que ainda não acontece de forma eficaz no Brasil.

A população brasileira ainda não tem um nível adequado (ou quase nenhum) de conscientização sobre os riscos das espécies exóticas invasoras e sobre a importância de evitar sua introdução e proliferação.

Análise da meta 15.9 – Vida Terrestre – Integração da Biodiversidade nos Planos de Desenvolvimento no Brasil

Até 2020, integrar os valores da biodiversidade e dos ecossistemas nos planos de desenvolvimento nacional e local, processos de desenvolvimento, estratégias de redução da pobreza e mecanismos de contabilidade.

Indicadores: a quantidade de políticas públicas que integram a biodiversidade, o nível de integração da biodiversidade nos processos de desenvolvimento. Além disso, o grau de integração da biodiversidade nas estratégias de redução da pobreza. Bem como o grau em que o valor da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos é considerado na contabilidade econômica e ambiental.

Situação atual da meta 15.9 do ODS 15 no BrasilIntegração da Biodiversidade nos Planos de Desenvolvimento no Brasil

O Brasil possui uma das maiores biodiversidades do mundo, mas ainda há um longo caminho a percorrer para integrar a biodiversidade nos planos de desenvolvimento. Atualmente, a biodiversidade não é suficientemente considerada na formulação e implementação de políticas públicas, processos de desenvolvimento, estratégias de redução da pobreza e mecanismos de contabilidade. Isso significa que os benefícios da biodiversidade para o desenvolvimento econômico, social e ambiental não estão sendo plenamente aproveitados.

O Brasil precisa integrar a biodiversidade em seus planos de desenvolvimento para construir um futuro mais sustentável.

Desafios da meta 15.9 do ODS 15 no BrasilIntegração da Biodiversidade nos Planos de Desenvolvimento no Brasil

Ainda há um grande desconhecimento sobre o valor da biodiversidade e dos serviços ecossistêmicos para o desenvolvimento econômico, social e ambiental. Por isso, não existem mecanismos eficazes para integrar a biodiversidade na formulação e implementação de políticas públicas, processos de desenvolvimento, estratégias de redução da pobreza e mecanismos de contabilidade.

A sociedade civil precisa estar mais envolvida na definição de políticas e ações para integrar a biodiversidade nos planos de desenvolvimento.

Outras metas para Mobilização de Recursos Financeiros

Meta 15.A: Mobilizar recursos financeiros substanciais de todas as fontes para a conservação e o uso sustentável da biodiversidade e dos ecossistemas terrestres.

Meta 15.B: Mobilizar recursos financeiros do Mecanismo Financeiro Global para a Biodiversidade, para fornecer a todos os países em desenvolvimento recursos financeiros suficientes para a implementação do Plano Estratégico para a Biodiversidade.

ODS 15 Vida Terrestre - metas e desafios no Brasil
Essa situação é comum hoje em dia! A maioria das vezes de propósito! Cenas da Amazônia!

Críticas ao ODS 15 – Vida Terrestre

Este é um ODS que sofre críticas muito severas devido à falta de relação com a realidade de muitos ambientes. Afinal, a exploração dos recursos da vida terrestre não se dá, em muitas partes do mundo, por atividades econômicas organizadas e responsáveis.

O ODS 15 foca principalmente na conservação dos ecossistemas existentes. Críticos argumentam que a restauração de ecossistemas degradados também é fundamental para a proteção da biodiversidade e a prestação de serviços ecossistêmicos.

Além disso, essa exploração é desenvolvida por pessoas que vivem em situação de miséria. Portanto, não têm outra possibilidade de manter a vida a não ser a partir da exploração dos recursos naturais.

Também é importante notar a crítica referente à irresponsabilidade que historicamente os países ricos tiveram em relação aos recursos naturais. Em conclusão, chegou a hora de assumir a responsabilidade!

Por exemplo, no Brasil que vem sendo explorado como umas das poucas reservas que restam.

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Referências de pesquisa

Fontes Governamentais:

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