O que é o efeito estufa?
O efeito estufa (com seus gases) é um fenômeno natural essencial para a vida na Terra. Ele ocorre quando gases presentes na atmosfera, como vapor d’água, dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O), retêm o calor do Sol, aquecendo a superfície terrestre. Neste artigo você vai conhecer toda a história do efeito estufa.
Qual a diferença entre o efeito estufa natural e o efeito estufa intensificado?
O efeito estufa natural é essencial para manter a temperatura média da Terra em torno de 15°C, um nível propício para a vida. Já o efeito estufa intensificado, causado principalmente pelas emissões de gases do efeito estufa por atividades humanas, está elevando essa temperatura a um ritmo alarmante, com graves impactos no clima e nos sistemas naturais.
Desequilíbrio do efeito estufa
Por bilhões de anos, a Terra funcionou em um delicado equilíbrio, um ciclo natural de vida e morte que sustentou a rica biodiversidade que conhecemos hoje. Porém, a partir da Revolução Industrial, no final do século XVIII, que a influência humana no planeta se intensificou dramaticamente.
Ou seja, a queima de combustíveis fósseis em larga escala, o desmatamento em ritmo acelerado e a industrialização desenfreada alteraram os ciclos naturais da Terra de forma abrupta e quem sabe, “irreversível”. Então, os cientistas que pesquisavam (ainda pesquisam) o funcionamento natural do planeta, perceberam mudanças no comportamento climático e apresentaram as causas. Por exemplo:
Este artigo explora a fascinante história do efeito estufa, revelando como ela evoluiu de um mecanismo vital para a vida na Terra a um dos maiores desafios ambientais da nossa era. Então vem comigo e vamos embarcar nesta viagem no tempo para entender melhor como chegamos aqui e o que podemos fazer para garantir um futuro sustentável para as próximas gerações.
Em 1824: A Descoberta
Em 1824, a história fez surgir o físico francês Joseph Fourier que propôs a ideia do efeito estufa, comparando a atmosfera a uma estufa de vidro que retém o calor do Sol.
1859: Quantificando o Efeito Estufa
Em 1859, a história revelou o físico irlandês John Tyndall que quantificou o efeito estufa, demonstrando que alguns gases, como o vapor d’água e o dióxido de carbono, eram mais eficazes em reter calor do que o ar seco.
John Tyndall observou a importância do equilíbrio de umidade necessária para que o efeito estufa funcionasse perfeitamente. Mais tarde, descobriu-se que o vapor de água também não pode ser excessivo.
Observação: estamos eliminando a umidade planetária com nossas ações.
Século XX – A História da Ascensão da Preocupação com o Efeito Estufa
No início do século XX, a história revela como a a comunidade científica começou a se preocupar com o potencial impacto humano no efeito estufa. Por exemplo, em 1938, o cientista britânico Guy Callendar apresentou evidências de que a queima de combustíveis fósseis estava aumentando a concentração de CO2 na atmosfera.
Década de 1950: A história da Ameaça do Aquecimento Global pelo efeito estufa intensificado
Na década de 1950, a comunidade científica começou a utilizar o termo “aquecimento global” para se referir ao aumento da temperatura média global causado pelo efeito estufa intensificado pela atividade humana.
O que é o Aquecimento Global? História, causas e consequências (Abre numa nova aba do navegador)
Década de 1970: A Década histórica da conscientização sobre o efeito estufa
A década de 1970 foi marcada por um crescente reconhecimento da gravidade do excesso de gases do efeito estufa e do aquecimento global. Em 1979, a primeira Conferência Mundial do Clima foi realizada na Suíça, reunindo cientistas e governantes para discutir o problema.
Década de 1980: A História da Busca por Soluções para o Efeito Estufa intensificado
Na década de 1980, a comunidade internacional começou a buscar soluções para o aquecimento global. Em 1987, o Protocolo de Montreal foi assinado para eliminar os clorofluorcarbonetos (CFCs), gases que danificavam a camada de ozônio e contribuíam para o efeito estufa.
Veja também: O Que É A Camada De Ozônio? O Escudo Que Protege A Terra (abre em outra janela para você ler depois)
Década de 1990: A Criação do IPCC para mudar a História do Aquecimento Global
Em 1990, ocorreu a criação do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC) para avaliar as causas, impactos e riscos das mudanças climáticas. O IPCC se tornou a principal fonte de informações científicas sobre o tema.
2005: Adoção do Protocolo de Quioto (Kyoto)
Em 2005, o Protocolo de Quioto (Kyoto) entrou em vigor, estabelecendo metas de redução de emissões de GEE para países desenvolvidos. O Protocolo foi um marco importante na luta contra o aquecimento global, mas não obteve o sucesso esperado devido à retirada dos Estados Unidos.
Protocolo de Quioto (Kyoto): O que é, metas, negociação e críticas (abre em nova janela para você ler depois)
2015: Acordo de Paris
Em 2015, na Conferência das Nações Unidas sobre Mudança Climática (COP21) em Paris, 195 países assinaram o Acordo de Paris, um acordo histórico que estabelece um plano global para combater o aquecimento global e limitar o aumento da temperatura média global a bem abaixo de 2°C, preferencialmente a 1,5°C, em relação aos níveis pré-industriais.
Acordo de Paris: resultados e consequências para a sustentabilidade (abre em nova janela para você ler depois)
O futuro do Efeito Estufa
Nas próximas décadas, o destino da história do efeito estufa e seu impacto no clima global dependerão de nossas ações e escolhas coletivas.
À medida que a população mundial cresce e a industrialização avança, as emissões de gases de efeito estufa, como dióxido de carbono (CO₂), metano (CH₄) e óxidos de nitrogênio (NOₓ), continuam a aumentar. Se essas emissões não forem controladas, podemos esperar um aumento significativo nas temperaturas globais, levando a consequências severas como o derretimento de geleiras, elevação do nível do mar, e eventos climáticos extremos mais frequentes e intensos.
Por outro lado, o futuro do efeito estufa também pode ser moldado por avanços tecnológicos e políticas ambientais inovadoras. A transição para fontes de energia renováveis, a implementação de práticas agrícolas sustentáveis, a conservação de florestas e o desenvolvimento de tecnologias de captura e armazenamento de carbono são algumas das estratégias que podem mitigar os impactos negativos.
Além disso, a cooperação internacional será crucial. Acordos como o Acordo de Paris mostram que é possível unir esforços globais para enfrentar o desafio das mudanças climáticas. Governos, empresas e indivíduos precisam trabalhar juntos para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e promover a sustentabilidade.
Em resumo, a história doo futuro do efeito estufa dependerá de nossas decisões presentes. Se optarmos por caminhos sustentáveis e responsáveis, poderemos proteger nosso planeta e garantir um ambiente habitável para as gerações futuras. No entanto, a inação ou a continuidade das práticas atuais podem levar a um cenário de crise climática com impactos devastadores para toda a humanidade.
Leia também:
Resumo dos Gases do Efeito Estufa – não eram nossos inimigos(Abre numa nova aba do navegador)
Efeito Estufa e a Influência no Aquecimento global(Abre numa nova aba do navegador)
Respostas