Informações básicas sobre “Copenhaga” ou “Copenhague”
Sim, a cidade tem dois nomes em português. Ou seja: em Portugal ela se chama Copenhaga e no Brasil Copenhague. Mas para todos no mundo ela é uma cidade modelo de sustentabilidade.
Sim! Pois, a capital da Dinamarca, é uma das cidades com os maiores padrões de qualidade de vida de todo o mundo. Lá, o verde se faz presente, com muitos parques de pequeno ou grande porte.
Como resultado: Copenhague é uma metrópole com mais de 2 milhões de habitantes. Mas, mesmo populosa, eles estão na maioria dos rankings, como um dos povos mais felizes e satisfeitos do mundo!
Por quê?
Copenhague e seu plano climático para ano de 2025
Em Copenhague, os esforços climáticos estão a todo vapor! Mas contra o aquecimento global.
Você já ouviu falar do Plano Climático de Copenhague KBH 2025? Ainda não? Eu te conto em detalhes:
O plano climático foi criado em colaboração com um grande número de pessoas sejam: a população; os agentes externos; as empresas; as organizações, etc. Ou seja, todos contribuíram para a concepção do plano.
Ele é mais do que um plano para esforços climáticos. É também um plano de como autoridades, universidades e as empresas precisam trabalhar juntas. É um consenso de como os moradores de Copenhague podem contribuir e se envolver no trabalho climático.
Qual é o objetivo? Transformar Copenhague na primeira cidade com neutralidade de CO2 do mundo. Até o ano de 2025! Ou seja: daqui há apenas 4 anos! É isso mesmo! Copenhague decidiu como cidade e capital que assumirá a corresponsabilidade para com o clima.
Em suma, deseja provar que pode crescer e se desenvolver, reduzindo as emissões de CO2.
Estão conseguindo? Sim! Isso não é promessa eleitoral! Pois os resultados do plano já estão fazendo efeito.
E bota efeito nisso! As iniciativas do plano contribuíram para reduções significativas de CO2. Por exemplo, só entre os anos de 2005 a 2011, as emissões de CO2 foram reduzidas em 21 por cento.
Atualmente o novo Plano Copenhague KBH 2025 faz tanto sucesso que já está sendo replicado por outras cidades do país e de todo o mundo.
Vamos estudar isso? É bem legal!
Os esforços são categorizados em quatro grupos: o consumo de energia; a produção de energia; a mobilidade verde; e a cidade de Copenhague como uma empresa orgânica e climática.
Reduzir o consumo de Energia em Copenhague
Você sabia?
A economia de energia é responsável por até 7 por cento das reduções de CO2. Além disso, a economia de energia desempenha um papel importante em reduzir custos socioeconômicos. Ou seja, cada vez que os habitantes de Copenhague economizam energia, a cidade não precisa investir na capacidade de produção. Não precisa investir em novas usinas de energia.
Transporte e mobilidade verde em Copenhague
As iniciativas de transporte mais importantes são: os esforços em ampliar as áreas específicas de bicicletas; usar biogás e ônibus híbridos; bem como a promoção de carros elétricos e à hidrogênio. A ideia consiste basicamente em promover a mudança da matriz de transportes do país, sobretudo, abandonando o uso cotidiano dos automóveis particulares. Substituindo os automóveis altamente poluentes por eficientes bicicletas. Em conclusão, mais saúde.
Ciclismo limpo, eficiente e saudável
Copenhague é agora conhecida como uma das principais cidades do mundo para o ciclismo. Em 2010, 36% de todas as idas ao trabalho ou para estudar foram de bicicleta, e a meta do município é que esse número em 2015 seja de 50%.
Lembra da frase: “Apaixonados por carros como todo brasileiro”? Então leia essa: “apaixonados por bicicletas como todo dinamarquês”.
Assim, devido a essa paixão, a cidade de Copenhague investiu pesado na construção de ciclovias que interligam as zonas mais afastadas da capital ao centro. São aproximadamente 390 km de ciclovias bem construídas, sinalizadas e seguras.
Enfim, essas iniciativas trouxeram muitos benefícios para o bolso dos dinamarqueses.
Por exemplo:
A diminuição da necessidade de vagas de estacionamento e os elevados custos para estacionar um carro na capital. Isso tudo ajudou a fazer com que a população passasse a usar cada vez mais as bicicletas.
Além disso, o forte investimento na modernização e expansão do sistema de transporte público de Copenhague que também cumpre um papel importante nessa transição.
Nesse sentido: o desenvolvimento das ciclovias; aliado ao fortalecimento dos sistemas públicos de transporte; e as medidas de desestímulo do uso dos veículos particulares; forma assim um robusto sistema de locação sustentável e pouco poluente.
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Sim. Mas, tem muito mais! Olha o próximo objetivo que legal!
O consumo de alimentos orgânicos e o plantio de árvores frutíferas pela cidade
Essas são duas medidas que quando somadas geram grande impacto no modelo de vida Dinamarquês.
A ideia, acima de tudo, é plantar árvores frutíferas em parques municipais e nas ruas da cidade. Em suma, o objetivo dessa ação é disponibilizar a população de Copenhague frutas frescas e saudáveis. Exatamente isso! De graça! Legal né!
Essa ação é duplamente sustentável. Já que ela aproveita a cidade como uma espécie de pomar comunitário. Bem como diminui a necessidade de espaços agricultáveis dedicados à produção dessas frutas.
Como resultado, diminui assim a utilização de água na irrigação e o uso de agrotóxicos. Enfim, essas árvores estão sendo plantadas na cidade, onde não existe uma grande concentração de predadores.
Os alimentos orgânicos são outra grande cartada da Dinamarca. O país lidera o ranking de produção de alimentos livre de transgênicos e agrotóxicos há vários anos e os planos da nação são ainda mais ambiciosos.
A Ideia de Tornar Copenhague uma empresa orgânica
Você sabia? O governo Dinamarquês quer tornar o país a primeira nação 100% orgânica do mundo.
Os esforços para isso têm sido gigantescos e o país tem pressa. As vantagens são enormes, uma vez que ao se tornar um país 100% orgânico, a nação vai se ver livre da dependência do petróleo e de produtos químicos nos processos de produção agrícola.
Em síntese: Isso representa um grande avanço no que diz respeito à conservação dos solos e dos reservatórios de água do país.
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