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O que são Resíduos Sólidos – classificação, impactos e números

impactos dos Residuos sólidos urbanos

O que são resíduos sólidos?

Resíduos sólidos são materiais ou objetos descartados após o uso, considerados sem valor econômico para o seu possuidor. No entanto, possuem potencial para serem reutilizados, reciclados ou compostados. Afinal sua gestão adequada é fundamental para a proteção da saúde pública e do meio ambiente. 

Portanto, essa definição abrange uma ampla gama de materiais, desde restos de alimentos, bem como as embalagens até produtos industriais e entulhos de construção.

Diferença entre resíduos e rejeitos

De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei nº 12.305/2010), os rejeitos são as sobras. Ou seja, são materiais que, mesmo após esgotadas todas as possibilidades de tratamento e recuperação, não apresentam outra possibilidade de uso, que não seja o descarte final adequado. Dessa forma, resíduos ainda podem ser reaproveitados ou reciclados, enquanto rejeitos não possuem mais utilidade e devem ser dispostos em aterros sanitários.

Exemplos de Resíduos e Rejeitos:

  • Resíduo: Embalagem de plástico de leite, que pode ser lavada e reciclada para a produção de novos produtos.
  • Rejeito: Fralda descartável, porque após o uso, não pode ser reutilizada ou reciclada e assim deve ser descartada em aterro sanitário.

Leia mais sobre: Diferença entre resíduos e rejeitos

Nosso assunto nesse artigo será sobre resíduos, mas também são fornecidos dados de rejeitos para comparação. Juntos, chamamos de “lixo”. Portanto, você não deve confundir uma coisa com outra, Ok? Então, vamos lá!

Os diferentes tipos de resíduos

Os resíduos são os subprodutos sólidos, líquidos ou gasosos. São resultantes de processos biológicos humanos, manufatura, processamento de materiais, consumo de mercadorias ou qualquer outra atividade humana. Assim, eles podem ser de vários tipos, como por exemplo:

Classificação dos resíduos sólidos

A classificação dos resíduos é o processo de categorizar os diferentes tipos de resíduos com base em suas características, origem e potencial de impacto ambiental. Eles podem ser classificados em:

  1. Perigosos: Que representam riscos à saúde e ao meio ambiente, como produtos químicos, hospitalares e radioativos.
  2. Não Perigosos: Que não apresentam risco imediato ou potencial à saúde pública e ao meio ambiente, como os domésticos comuns e os de escritório.
  3. Inertes: Os que não sofrem decomposição ou alteração significativa ao longo do tempo, como entulhos, concreto, pedras e cerâmicas.
  4. Resíduos Orgânicos e biodegradáveis: Restos de alimentos, os de jardinagem e outros materiais biodegradáveis.
  5. Inorgânicos: Materiais que não se decompõem facilmente, como plásticos e metais.
Classificação de resíduos
Classificação de resíduos

Agora, vamos falar com mais detalhes de cada um dos tipos de resíduos.

1. Perigosos

Resíduos perigosos são aqueles que apresentam riscos à saúde pública ou ao meio ambiente, devido às suas características. Assim, se dividem em:

  • Patogênicos, que contêm micro-organismos ou toxinas capazes de produzir doenças;
  • Inflamáveis, que são os líquidos que possuem ponto de fulgor inferior a 60° C e os não líquidos capazes de produzir fogo por fricção sob pressão e temperatura de 25° C;
  • Tóxicos, que são aqueles que, após testagem, apresentam concentração de substâncias contaminantes superiores a 50mg/Kg;
  • Corrosivos, que, quando aquosos, apresentam pH inferior ou igual a 2, ou superior ou igual a 12,5 e, quando líquidos, são capazes de corroer o aço a uma razão maior que 6,35 mm ao ano, a uma temperatura de 55ºC.

Exemplo de resíduos perigosos

  • Pilhas e baterias: contêm metais pesados como chumbo, mercúrio e cádmio, que são extremamente tóxicos.
  • Industriais tóxicos: solventes químicos, tintas, ácidos, etc.
  • De saúde: sangue, agulhas, medicamentos vencidos, etc.
  • Agrotóxicos: podem contaminar o solo e a água, causando danos à saúde humana, bem como ao meio ambiente.
  • Embalagens de produtos químicos: podem ser inflamáveis ou corrosivas.

Geração de resíduos perigosos no Brasil: riscos e como fazer descarte adequado 

A geração de resíduos perigosos no Brasil representa um desafio ambiental e de saúde pública. Segundo a ABRELPE (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais), o Brasil gerou 2.744 toneladas de pilhas e baterias em 2021. Quando descartadas incorretamente, essas substâncias oferecem riscos significativos ao meio ambiente.

Além disso, dados do IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis) indicam que, em 2020, a indústria química foi responsável por 12,8% de todos os resíduos industriais perigosos gerados no Brasil. Isso reforça a importância de medidas de controle e gerenciamento ambiental rigorosas.

Os riscos associados aos resíduos perigosos são diversos e graves. A contaminação do solo, da água e do ar pode comprometer ecossistemas inteiros, afetando a fauna e a flora locais. Além dos impactos ambientais, há consequências diretas para a saúde humana, como doenças respiratórias, neurológicas e até mesmo câncer, reforçando a importância do descarte adequado.

Para garantir um descarte seguro de resíduos perigosos, é essencial seguir práticas corretas. Primeiramente, é necessário segregar os resíduos perigosos dos comuns, evitando contaminação cruzada. Em seguida, deve-se armazená-los em locais seguros e apropriados, protegendo o ambiente e as pessoas. Empresas especializadas, autorizadas a lidar com materiais tóxicos, devem realizar o transporte. Finalmente, empresas certificadas de tratamento e recuperação devem destinar os resíduos, assegurando a sustentabilidade ambiental e a segurança pública.

2. Resíduos não perigosos

Estes tipos de resíduos não apresentam risco à saúde humana e ao meio ambiente. Por exemplo:

  • Resíduos domiciliares: restos de alimentos, embalagens, papel, plástico, metal, vidro, etc.
  • Comerciais: papel, plástico, metal, vidro, madeira, etc.
  • Industriais: papel, plástico, metal, vidro, madeira, borracha, têxteis, etc.
  • Resíduos de construção civil: entulho, gesso, tijolos, etc.
  • Resíduos agrícolas: restos de colheitas, podas, etc.

É importante destacar que, mesmo sendo não perigosos, esses resíduos ainda precisam ser descartados de forma adequada para evitar problemas ambientais, bem como de saúde pública.

Destinação final adequada de resíduos não perigosos

A destinação final adequada de resíduos não perigosos é essencial para reduzir o impacto ambiental e promover a sustentabilidade. Adotar práticas corretas no manejo desses resíduos contribui para a conservação dos recursos naturais e a diminuição da poluição. Entre as principais estratégias estão a reutilização, reciclagem, compostagem e o envio de rejeitos para aterros sanitários.

A reutilização deve ser a primeira opção sempre que possível. Resíduos como embalagens, papeis e tecidos podem ser reaproveitados, reduzindo a necessidade de novos recursos e minimizando a geração de lixo. Quando a reutilização não é viável, a reciclagem se torna fundamental. Materiais como plástico, vidro, papel e metais devem ser separados corretamente e enviados para empresas especializadas, onde serão processados e reintegrados à cadeia produtiva.

A compostagem é uma alternativa eficiente para resíduos orgânicos, como restos de alimentos e folhas secas. Esse processo transforma o material orgânico em adubo natural, que pode ser utilizado em hortas e jardins, promovendo o ciclo sustentável da matéria.

Por fim, os rejeitos não perigosos que não podem ser reutilizados, reciclados ou compostados devem ser destinados a aterros sanitários licenciados, onde são manejados de forma a minimizar riscos ambientais. Adotar essas práticas assegura uma gestão de resíduos mais eficiente, reduzindo a poluição e contribuindo para o desenvolvimento sustentável.

Lixo zero:  Estratégias para Reduzir Resíduos e Promover Sustentabilidade

O conceito de lixo zero tem como objetivo reduzir ao máximo a geração de resíduos, buscando um ciclo de vida sustentável para produtos e materiais. Essa abordagem contribui significativamente para a diminuição da poluição, preservação dos recursos naturais e mitigação dos impactos ambientais. Atingir o lixo zero requer a adoção de práticas cotidianas que priorizam a prevenção, reutilização, reciclagem e compostagem.

A prevenção é a primeira e mais eficaz estratégia. Reduzir a quantidade de resíduos gerados no dia a dia pode ser alcançado ao optar por produtos duráveis, evitar embalagens descartáveis e consumir de forma consciente. A reutilização vem em seguida, estendendo a vida útil de materiais e produtos. Roupas, embalagens e móveis podem ser reaproveitados, reduzindo a necessidade de novos recursos.

Quando a reutilização não é possível, a reciclagem desempenha um papel fundamental. Separar adequadamente materiais recicláveis, como plástico, vidro, papel e metal, e enviá-los para empresas especializadas contribui para a economia circular. Por fim, a compostagem transforma resíduos orgânicos, como restos de alimentos e folhas secas, em adubo natural, reduzindo a quantidade de lixo enviada aos aterros.

Adotar o conceito de lixo zero não apenas minimiza a geração de resíduos, mas também promove um estilo de vida sustentável, essencial para a preservação do meio ambiente e o desenvolvimento sustentável.

Lixo Zero: um pilar que modifica a relação humana com o consumo

3. Resíduos Inertes

Resíduos inertes são aqueles que, por suas características, não sofrem transformações físicas, químicas ou biológicas significativas quando em contato com a água ou outros agentes. Eles não são considerados perigosos, mas também são de difícil degradação. Por exemplo:

  • Materiais de construção: tijolos, cimento, cerâmica, concreto, pedras, telhas, etc.
  • Materiais de demolição: entulho, concreto, gesso, madeira, etc.
  • Outros: solo, rochas, areia, etc.

Geração de resíduos inertes no Brasil

A ABRECON registrou que o Brasil gerou aproximadamente 48 milhões de toneladas de resíduos de construção e demolição (RCD) em 2019, e as empresas reciclaram apenas 16% desse total.

Estudos e pesquisas acadêmicas apontam que a participação de resíduos da construção civil nos RSU pode variar significativamente, dependendo da região, do porte da cidade e do nível de desenvolvimento do setor da construção civil local. 

Devemos ressaltar que gerenciar adequadamente os RSU representa um desafio complexo no Brasil, e a RCC contribui significativamente para esse total, considerando tanto o volume quanto as características específicas dos resíduos.

Destinação Final de resíduos inertes

A destinação final adequada de resíduos inertes é fundamental para reduzir impactos ambientais e promover a sustentabilidade na construção civil e em outras indústrias. Os resíduos inertes, como entulhos, cerâmicas, concreto e pedras, não sofrem decomposição ou reações químicas prejudiciais, mas seu descarte incorreto pode gerar problemas ambientais, como ocupação indevida de áreas e poluição visual.

Uma das principais formas de destinação é o uso de aterros de inertes, locais específicos e licenciados que garantem a disposição final desses resíduos de forma segura e ambientalmente adequada. Esses aterros evitam a contaminação do solo e da água, assegurando que os materiais sejam armazenados de forma correta e sustentável.

Além do descarte em aterros, a reutilização e reciclagem são estratégias eficazes para maximizar o aproveitamento dos resíduos inertes. Empresas reciclam resíduos de concreto e os transformam em agregados reciclados para produzir novos materiais de construção, reduzindo a extração de recursos naturais e os custos da obra.

As pessoas separam corretamente outros resíduos sólidos recicláveis, como papel, plástico, vidro, metal, alumínio, aço, embalagens plásticas, garrafas PET e embalagens Tetrapak, e os encaminham para empresas especializadas. Assim, a reciclagem desses materiais contribui para a economia circular, diminuindo a quantidade de resíduos enviados aos aterros e promovendo práticas sustentáveis em toda a cadeia produtiva.

Resíduos Inertes: o que são, classificação e exemplos

4- Resíduos orgânicos e biodegradáveis

Materiais que se decompõem naturalmente por meio de processos biológicos, como a ação de microrganismos, originam resíduos orgânicos e biodegradáveis. Restos de alimentos, folhas, galhos e outros materiais de origem vegetal ou animal compõem esses resíduos, e a compostagem os transforma em compostos orgânicos úteis, como o adubo.

Principais Tipos e Exemplos de Resíduos Orgânicos e Biodegradáveis

As práticas sustentáveis, como a compostagem, reaproveitam os resíduos orgânicos e biodegradáveis, que compõem uma parte significativa do lixo gerado diariamente. Esses resíduos se decompõem naturalmente, retornando ao ambiente sem causar danos, desde que descartados de forma adequada. A correta gestão desses materiais é fundamental para reduzir a poluição e promover a sustentabilidade.

Os restos de alimentos são um dos principais tipos de resíduos orgânicos. Eles incluem cascas de frutas e vegetais (como banana, maçã e batata), restos de comida (arroz, feijão, massas, restos de carne e ossos), além de borras de café e saquinhos de chá. Esses materiais podem ser utilizados na compostagem, transformando-se em adubo rico em nutrientes para o solo.

Outro tipo importante são os resíduos de jardinagem, que compreendem folhas caídas, grama cortada, galhos e flores murchas. Esses resíduos vegetais, quando compostados, ajudam a melhorar a fertilidade do solo e reduzem a necessidade de fertilizantes químicos.

Microrganismos decompõem naturalmente os resíduos de papel biodegradável, como guardanapos usados e papel toalha, desde que não contenham tratamentos químicos. Podemos reaproveitar os resíduos de madeira não tratada, como serragem, lascas e pedaços de madeira, em processos de compostagem ou em projetos de construção ecológica.

Geração de Resíduos Orgânicos no Brasil

Segundo o Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos (SINIR), em 2022, os resíduos orgânicos representavam cerca de 45% da composição dos RSU gerados no Brasil. Isso demonstra a grande quantidade de resíduos orgânicos gerados no país.

Descarte Adequado de Resíduos Orgânicos – Como Fazer?

O descarte adequado de resíduos orgânicos é essencial para reduzir o impacto ambiental e promover práticas sustentáveis. Os resíduos orgânicos, como restos de alimentos e resíduos de jardinagem, compõem uma parte significativa do lixo doméstico. Se as pessoas os descartarem corretamente, transformarão esses resíduos em recursos valiosos, como adubo natural.

A primeira etapa para um descarte eficiente é separar os resíduos orgânicos dos materiais recicláveis e perigosos. Essa separação evita a contaminação e facilita o reaproveitamento dos resíduos. Em seguida, a compostagem doméstica ou comunitária surge como uma solução sustentável, permitindo transformar resíduos orgânicos em adubo rico em nutrientes, ideal para hortas e jardins.

Outra alternativa importante é o uso de pontos de coleta específicos para resíduos orgânicos, caso disponíveis na região. Esses pontos garantem o tratamento adequado dos resíduos, evitando sua destinação inadequada em aterros sanitários.

Por fim, é fundamental evitar o descarte de resíduos orgânicos em aterros sanitários. Quando enviados aos aterros, esses resíduos liberam gases de efeito estufa, como o metano, contribuindo para as mudanças climáticas. Incentivar a compostagem e o aproveitamento de resíduos orgânicos reduz emissões, diminui a pressão sobre os aterros e promove um ciclo sustentável de reaproveitamento de recursos.

Resíduos Orgânicos – O que são, exemplos, classificação e tratamento

5. Resíduos Inorgânicos e recicláveis

Resíduos inorgânicos são aqueles materiais que não possuem origem biológica e não se decompõem facilmente pela ação de organismos vivos. Eles tendem a permanecer no ambiente por longos períodos e, por isso, requerem um manejo cuidadoso para minimizar impactos ambientais.

Principais Tipos de Resíduos Inorgânicos

  • Plásticos: Garrafas PET, sacolas plásticas, embalagens de alimentos, brinquedos, e outros produtos feitos de plástico.
  • Metais: Latas de alumínio, tampas metálicas, sucata de ferro, aço, e outros metais.
  • Vidros: Garrafas, frascos, potes, e outros itens de vidro.
  • Cerâmicas e Porcelanas: Azulejos, vasos de cerâmica, e louças.
  • Têxteis Sintéticos: Tecidos feitos de fibras artificiais, como poliéster e nylon.
  • Borracha Sintética: Pneus, tapetes de borracha, bem como outros produtos de borracha não natural.

Geração de Resíduos Inorgânicos no Brasil

De acordo com o SINIR, em 2022, os resíduos inorgânicos e recicláveis representavam cerca de 33% da composição dos RSU gerados no Brasil. Porém, a infraestrutura para coleta seletiva e reciclagem de resíduos inorgânicos ainda é insuficiente em muitas regiões do país, especialmente em áreas rurais e periféricas.

Um dos motivos é porque a adesão da população à coleta seletiva ainda é baixa, o que dificulta o processo de reciclagem e aumenta o volume de lixo nos aterros sanitários. Além disso, faltam investimentos em tecnologias de reciclagem e em campanhas de conscientização sobre a importância da coleta seletiva e da reciclagem. Ainda, os fabricantes e importadores não implementaram completamente a logística reversa para todos os tipos de resíduos inorgânicos, que os obriga a recolher e destinar adequadamente seus produtos após o uso.

Descarte Adequado dos Resíduos Inorgânicos – Como fazer?

O descarte adequado de resíduos inorgânicos é essencial para minimizar os impactos ambientais e promover a sustentabilidade. Isso porque esses resíduos demoram anos para se decompor e, quando descartados incorretamente, contribuem para a poluição do solo, da água e do ar. Dessa forma, adotar práticas eficazes de descarte garante o reaproveitamento de materiais e reduz a pressão sobre os recursos naturais.

O primeiro passo é separar os resíduos inorgânicos dos resíduos orgânicos e perigosos. Essa separação facilita o processo de reciclagem e evita a contaminação, aumentando a eficiência da gestão de resíduos. Em seguida, os responsáveis encaminham os materiais recicláveis para programas de coleta seletiva ou cooperativas de reciclagem, que os processam e reintegram à cadeia produtiva, reduzindo a necessidade de extrair novos recursos.

Sempre que possível, é importante reutilizar materiais inorgânicos, como frascos de vidro e garrafas plásticas, prolongando sua vida útil e diminuindo o volume de resíduos gerados. Outra prática fundamental é evitar o uso excessivo de materiais descartáveis, optando por alternativas sustentáveis, como sacolas reutilizáveis e embalagens biodegradáveis.

Por fim, participar de iniciativas de reciclagem e programas de conscientização ambiental fortalece a cultura do consumo responsável e reduz o impacto dos resíduos inorgânicos no meio ambiente. 

Resíduos inorgânicos – O que são, classificação e normas

A  Importância da Gestão Sustentável dos Resíduos Sólidos

A gestão adequada dos resíduos sólidos é essencial para garantir a preservação ambiental, a saúde pública e o desenvolvimento sustentável. Compreender a diferença entre resíduos e rejeitos, além de identificar os diversos tipos de resíduos – perigosos, não perigosos, inertes, orgânicos e inorgânicos – é o primeiro passo para adotar práticas responsáveis de descarte e reaproveitamento. Cada categoria de resíduo exige um manejo específico, seja por meio da reutilização, reciclagem, compostagem ou destinação adequada em aterros sanitários.

A adoção do conceito lixo zero reforça a importância de práticas sustentáveis, como a prevenção do desperdício, a reutilização de materiais e a participação em programas de coleta seletiva. Além disso, o descarte correto de resíduos perigosos e inertes minimiza os riscos ambientais e à saúde. Promover a educação ambiental, investir em tecnologias de reciclagem e incentivar políticas públicas eficazes são ações fundamentais para uma gestão eficiente dos resíduos sólidos. Assim, é possível reduzir a pressão sobre os recursos naturais, mitigar as mudanças climáticas e garantir um ambiente saudável para as gerações futuras.

Resumo com perguntas frequentes

O que são resíduos sólidos e como são classificados?


Resíduos sólidos são materiais descartados, classificados em perigosos (risco à saúde e ambiente) e não perigosos (domésticos, recicláveis). A classificação varia conforme a legislação local.

Quais os principais impactos ambientais dos resíduos sólidos?


O descarte inadequado causa poluição do solo, água e ar, além de problemas de saúde pública. A decomposição gera gases de efeito estufa, contribuindo para o aquecimento global.

Quais os tipos de resíduos sólidos mais comuns em áreas urbanas?


Em áreas urbanas, predominam os resíduos domésticos (alimentos, embalagens), seguidos pelos resíduos de construção civil e eletrônicos, que demandam tratamento específico.

Como a gestão de resíduos sólidos pode contribuir para a sustentabilidade?


A gestão eficiente, com coleta seletiva e reciclagem, reduz a necessidade de aterros, diminui a extração de recursos naturais e promove a economia circular.

Quais as responsabilidades de empresas e cidadãos na gestão de resíduos sólidos?


Empresas devem adotar práticas sustentáveis e logística reversa. Cidadãos devem separar o lixo, reduzir o consumo e descartar corretamente, promovendo a responsabilidade compartilhada.

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