Produtos banidos ambientalmente, substâncias, tecnologias ou práticas cujo uso, produção ou comercialização foi proibido ou severamente restrito por leis, acordos ou normas devido aos seus impactos ambientais e de saúde. Podem incluir pesticidas persistentes, materiais altamente tóxicos, combustíveis muito poluentes ou processos produtivos ultrapassados. Essa classificação é resultado de diagnósticos sobre poluição e impactos ambientais e de políticas de gestão ambiental, que buscam substituir soluções nocivas por alternativas mais seguras e alinhadas à sustentabilidade.

Relação com a sustentabilidade

No pilar ambiental, banir produtos e práticas de alto impacto reduz contaminação de solos, águas e ar, além de proteger a biodiversidade. No pilar social, diminui riscos à saúde de trabalhadores, comunidades e consumidores, especialmente em territórios vulnerabilizados. No pilar econômico, pressiona cadeias produtivas a inovar, abandonar modelos baseados na economia linear e investir em tecnologias mais limpas, ainda que haja custos de transição.

Exemplo prático

A proibição de certos agrotóxicos altamente tóxicos, responsáveis por contaminação de rios e impactos à saúde de agricultores, é um exemplo de banimento ambiental. A partir dessa decisão, políticas públicas e mercados passam a estimular insumos menos agressivos, como bioinsumos, e sistemas produtivos mais sustentáveis.

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